Eu estava praticando rafting nas águas agitadas do rio Arkansas. A movimentação das águas assustava as outras pessoas que estavam no bote comigo, mas não me amedrontava nem um pouco. Passamos rápido por uma curva do rio e, para mim, as corredeiras representavam apenas sacolejos divertidos. Eu estava muito feliz, preparado e confiante. E continuei a remar.
“Pare!” o instrutor gritou. Mas eu não o ouvi, porque estava muito ocupado, desafiando as águas agitadas.
O bote bateu com força em uma pedra que não estava à vista na superfície. Fui arremessado para fora, caí na água gélida e perdi o fôlego por alguns segundos. Emergi rapidamente, pois o colete salva-vidas me puxou para cima. Mas comecei a entrar em pânico, porque estava a uma distância em que as pessoas que tinham vindo no bote comigo não conseguiam me ver. Foi nesse momento que percebi que eu era o único que tinha caído na água.