Eu gosto muito de pensar que as Escrituras contêm histórias ligadas umas às outras por um fio condutor comum a todas, constituído de inspirações vindas de Deus para pessoas como nós. A lista de histórias é longa. Noé se destaca, em minha opinião, porque apesar de estar distante de qualquer lago ou rio, ele prestou atenção à ordem de construir uma arca. Hagar, abandonada com seu filho no deserto, foi instruída a não ter medo, porque “…Deus ouviu a voz do menino, daí onde está” (Gênesis 21:17), e logo encontrou um poço de água.
Uma história que recentemente me fez pensar foi a de Isabel, no Novo Testamento. Apesar da tradição e da objeção das outras pessoas, Isabel tinha a certeza de que Deus lhe dissera que o nome do filho que ela esperava seria João — e não Zacarias, como o do pai. A firmeza calma de Isabel, para uma mulher daquele tempo, me impressionou particularmente; ela não precisou discutir quando foi questionada, porque amava a Deus e confiava nEle. E aconteceu que Zacarias havia recebido a mesma mensagem: “João é o seu nome” (ver Lucas 1:63).
A diversidade de indivíduos e suas histórias, na Bíblia, inspirou-me a prestar atenção à inspiração que eu também receberia, a respeito de minha própria história. Então, certa noite, quando estava acordada, inquieta devido a uma atitude negativa com relação à igreja, as palavras “Deus conduz a carruagem da humildade” me vieram ao pensamento, e eu me detive nelas. Gostei de pensar na figura bíblica das “carruagens de fogo”. E percebi que a humildade me ajudaria a subir na carruagem divina do amor para progredir mentalmente. Pensei no apóstolo Paulo, que teve de aprender a ser humilde, ao lidar com a incerteza a respeito de sua missão, depois de ouvir a voz de Cristo Jesus, na estrada para Damasco.
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