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Original para a Internet

O que está me motivando?

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 17 de junho de 2024


Gosto muito de participar de atividades artísticas — eu danço, canto, represento e toco um instrumento. Estou, inclusive, pensando em seguir carreira no teatro musical. Por isso, para continuar a praticar canto, ingressei em uma companhia de teatro de minha região, voltada para jovens cristãos. Eles também me convidaram para integrar um grupo musical, no qual, todos os sábados de manhã, canto músicas cristãs com uma pequena banda acústica.

Fiquei entusiasmada com essa oportunidade e comecei a ensaiar com muita dedicação as músicas que me passavam. Eu estava satisfeita com meu desempenho, quando cantava com o grupo. Mas, percebi também que estava encarando os ensaios de uma forma que me deixava estressada. Logo compreendi por quê.

Durante um ensaio, estávamos discutindo se deveríamos, naquele momento, alterar a sequência das músicas, ou mesmo incluir mais uma, de última hora. Havia certa preocupação quanto a isso, e alguns membros do grupo achavam que essa ideia talvez não fosse boa, porque nossas vozes não estariam preparadas, e as músicas não estariam suficientemente ensaiadas.

Então alguém disse uma coisa realmente interessante: “Não importa se nosso desempenho é perfeito ou não. Nosso objetivo não é aparecer, mas, sim, glorificar a Deus”. Eu havia aprendido na Escola Dominical da Ciência Cristã que Deus nos criou à Sua imagem e semelhança (ver Gênesis 1:26, 27). Isso significa que glorificamos a Deus quando O expressamos. Por isso, os talentos que eu expresso não são meus; são qualidades de Deus individualmente refletidas em mim. 

Essa ideia fazia muito sentido para mim, e me mostrou o que eu estava fazendo de errado. Estava considerando essa atividade como uma chance de cantar e mostrar o que eu julgava ser um talento meu. No entanto, minha motivação deveria ser glorificar a Deus. Eu desejava ser aplaudida por meus talentos e por meu esforço, e isso é o que estava me motivando.

Lembrei-me de que gosto muito de cantar hinos na Escola Dominical, e de que isso sempre se refere mais a glorificar a Deus do que a cantar bem. E nunca me deixa tensa. Então, percebi que, se eu mudasse o motivo, não pensando em fazer uma apresentação minha, mas em glorificar a Deus, os ensaios deixariam de me estressar.

Pensei também nesta afirmação que encontramos em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Mary Baker Eddy, p. 494). Podemos ficar tentados a querer assumir o papel principal, quando fazemos parte de um espetáculo ou de alguma apresentação. Mas, independentemente do que eu possa pensar que quero ou necessito, quanto ao papel que vou representar, ou à minha participação de canto ou dança, é o Amor divino, Deus, que satisfaz toda necessidade, da maneira certa, e eu posso confiar nisso. Meus talentos, assim como os talentos de todos os outros participantes, sempre serão aproveitados de maneira perfeita. Essa ideia me libertou de toda pressão nas audições e apresentações.

Essa compreensão me levou a pensar em meus motivos ao desempenhar cada atividade de que participo. Por ser o reflexo de Deus, eu nunca preciso fazer um esforço extraordinário, nem focar em mim mesma, para demonstrar minhas habilidades. Eu me sinto melhor desde que entendi isso, pois sei que sempre estarei no lugar certo para glorificar a Deus com os talentos divinos que eu reflito. Isso é tudo o que eu desejo.

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