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Original para a Internet

A pura linguagem da alegria

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 10 de novembro de 2025


Cristo Jesus disse a seus seguidores: “Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (João 15:11). A Ciência Cristã ensina que a alegria é uma qualidade da Alma, Deus, e que o homem, a imagem e semelhança de Deus, como a Bíblia afirma, reflete plenamente essa qualidade. Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, nos deixou a base para expressarmos a plenitude da alegria: “A alegria isenta de pecado — a perfeita harmonia e imortalidade da Vida, possuindo a beleza e o bem ilimitados e divinos, sem nenhum prazer ou dor corpóreos — constitui o único homem verdadeiro, indestrutível, cujo existir é espiritual” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 76).

Estudo a Ciência Cristã desde criança e sou muito grato pelas bênçãos que resultaram desse estudo e prática. No entanto, houve uma época em minha vida na qual a alegria era algo distante de mim. Certo dia, dei-me conta de que eu tinha facilidade para expressar qualidades divinas como liberdade e honestidade. Por exemplo, eu tinha a certeza de que jamais faria algo desonesto, e compreendi que deveria ter a mesma certeza sobre minha capacidade de expressar alegria. Eu deveria ser capaz de expressar a alegria da Alma com a mesma constância com que expresso a honestidade da Verdade divina.

A inspiração que senti, ao me lembrar dos trechos citados acima, fez com que eu ficasse atento às oportunidades de entender e expressar a alegria que Deus me deu — a alegria que naturalmente reflito como imagem de Deus.

A primeira coisa que constatei foi que, pouco a pouco, passei a perceber e apreciar a alegria e outras qualidades espirituais que as crianças expressam. Jesus amava as crianças, associando-as ao reino dos céus (ver Mateus 19:14). A Sra. Eddy também amava e tinha carinho especial pelas crianças. Um de seus primeiros alunos se recordou de ela ter dito: “…a coisa mais linda é uma criancinha” (We Knew Mary Baker Eddy, [Reminiscências de pessoas que conheceram Mary Baker Eddy] Edição Expandida, Vol. 1, p. 173).

Logo surgiram oportunidades de eu me dirigir a crianças pequenas com um leve aceno e um sorriso. Em especial, me comove quando elas respondem com um belo, inocente e curioso olhar, e depois acenam com um lindo e alegre sorriso. Ao longo dos anos, dei aulas para muitas crianças, tanto em escolas [AC1] quanto na Escola Dominical da Ciência Cristã, mas agora crianças bem pequenas estão me ensinando a pura linguagem da alegria. Dessa forma, expressar alegria está pouco a pouco deixando de ser uma linguagem estranha para mim.

Outras oportunidades surgiram à medida que procurei estar mais atento a ocasiões para expressar essa alegria. Quando pequeno, morei na Colômbia e cresci como uma criança americana nesse país latino-americano. Por isso, sinto especial afinidade e afeto pelas culturas e povos hispânicos. Como professor em escolas públicas dos Estados Unidos, eu gostava muito de falar espanhol com alunos dessas regiões.

Agora estou aposentado e, quando ando pela cidade, cumprimento em seu idioma as pessoas que falam espanhol, o que, quase sempre, conduz a conversas muito agradáveis. Também gosto de lhes mostrar a mensagem estampada em uma de minhas camisetas, na qual está escrito na frente: “Deus é Amor”, em inglês, e atrás, “Dios es Amor”, em espanhol. Muitas pessoas com quem converso se alegram, e eu me alegro em compartilhar essa mensagem de amor universal. Minhas interações sociais estão se tornando cada vez mais naturais e significativas, à medida que expresso a pura linguagem da alegria e, aos poucos, com menos “sotaque estrangeiro”.

À medida que compreendemos melhor nossa verdadeira alegria espiritual, naturalmente desejamos compartilhar esse atributo com a humanidade, de maneira mais abrangente. Problemas como violência armada, guerras e conflitos políticos violentos são preocupantes. Podemos nos perguntar como expressar alegria, enquanto tais fatos acontecem, ou se nossa alegria é insensível ao sofrimento dos outros.

No entanto, uma pergunta mais pertinente e instigante se faz necessária: o que acreditamos ser verdade a respeito dos filhos de Deus, o Espírito, que é todo o bem? Se acreditarmos que eles são materiais, mortais e vulneráveis ​​ao mal, não estaremos porventura colaborando para piorar a situação, acrescentando nossas crenças aos problemas mundiais? Se realmente queremos ajudar a curar os problemas da humanidade, precisamos ver a todos como Deus os vê — como filhos da Alma: perfeitos, imortais e espirituais. E podemos fazê-lo com alegria.

Ao pôr em prática essa maneira de pensar, sinto uma sensação maravilhosa de domínio e liberdade, de paz e poder. Em vez de ficar desanimado ou deprimido com os problemas da humanidade, agora contribuo para sua solução com alegria, sabendo que, como afirma Ciência e Saúde: “…o mundo sente, por todos os poros, o efeito alterante da verdade” (p. 224). Assim como acontece com a verdade, também acontece com a alegria.

Podemos ser muito gratos pelos ensinamentos da Ciência Cristã e pela forma como trazem cura em resposta às nossas orações. Sou especialmente grato pelas experiências que tenho ao aprender a expressar mais a linguagem da Alma. Deixei de ser uma pessoa triste. Agora meu senso de alegria se equipara ao meu senso de honestidade. Quanto mais vivo essa linguagem, menos estranha ela me parece e mais a expresso de maneira plena e clara.

Quaisquer que sejam as línguas que falamos nesse mundo de tantas línguas, todos nós — filhos de Deus — falamos com muita fluência a linguagem da Alma, a qual é claramente compreendida por todos e não necessita de tradução. Todas as crianças, de todas as idades, de todos os povos e de todas as nações, estão incluídas na linguagem da alegria espiritual, que não tem sotaque nem nenhum elemento estranho. Quanto mais clara essa verdade se tornar, mais feliz cada um de nós se sentirá por expressar todas as qualidades de Deus, libertando da tristeza a nós e aos outros, e ajudando a proporcionar harmonia e união.

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