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Original para a Internet

Para jovens

Eu compreendi o que realmente me motiva

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 17 de fevereiro de 2025


Aquela foi a semana mais intensa de minha vida. Eu estava em época de vestibular, fazendo as provas semestrais do colegial, era o início de meu período como coordenadora do grupo de oratória e estava ocupada com os preparativos para a noite de estreia do musical da escola, no qual eu era a protagonista. Estava sobrecarregada. E, ainda por cima, comecei a me sentir mal. Estava em casa, descansando um pouco e procurei não pensar muito no que poderia acontecer de errado se eu não melhorasse logo. 

Decidi telefonar para uma praticista da Ciência Cristã e pedi que ela orasse por mim — algo que eu não fazia há algum tempo. Fui criada na Ciência Cristã, então sei que praticista é uma pessoa a quem podemos recorrer em busca de ajuda e cura espiritual. Nós conversamos, e ela me indicou a seguinte declaração de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy: “Os motivos corretos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação” (p. 454).

Pensei: “Que engraçado, estou sempre dizendo para os outros pensarem sobre os próprios motivos. De que maneira isso vai ser útil para mim?”

Como eu achava que já sabia quais eram meus motivos, a princípio ignorei essa ideia. Mas, ao longo do dia, percebi que continuava pensando sobre ela. Perguntei-me: “Por que faço teatro? Por que frequento cursos avançados?” Do fundo do coração, respondi: “Por amor!” Isso era verdade e comecei a me questionar se não havia algo mais que ainda não tivesse levado em consideração. Então, resolvi pensar mais a fundo e me perguntei: “Por amor ao quê?” 

Em busca de resposta, abri o caderno onde anoto citações da Bíblia, e me deparei com este versículo: “Ninguém busque o seu próprio interesse, e sim o de outrem” (1 Coríntios 10:24).

Percebi que amar apenas o que faço em benefício próprio não é o suficiente; preciso amar também o efeito positivo sobre os outros daquilo que eu estou fazendo — valorizar a alegria que meu trabalho proporciona à plateia, o bem que faz ao restante do elenco, aos membros do grupo de oratória ou a qualquer outra pessoa. Eu faço teatro para que os outros possam se inspirar ou se divertir, e não com a intenção de que eu pessoalmente esteja inspirando-os ou divertindo-os.

Também comecei a perceber que minha motivação para amar vem de Deus, que é o Amor, e que na verdade amar é ter a Deus como ponto de partida, e não o ego. Por ter sido criada pelo Amor, eu sou uma expressão do Amor. Minha motivação vem de Deus, e eu sabia que nada — nem mesmo uma doença — poderia se intrometer entre Deus e a expressão de Seu amor.

Melhorei bastante, mas não a ponto de eu poder atuar na estreia do musical da escola. Não havia quem me substituísse, a situação parecia desanimadora. Ainda assim, eu tinha a certeza de que haveria uma solução.

No musical, eu sempre contracenava com outra atriz e ela tinha uma substituta. Por trabalhar comigo há bastante tempo, minha parceira de palco sabia a maioria de minhas falas, marcações, canções e coreografias. Ela se ofereceu para assumir meu papel naquela noite, e sua substituta faria a parte dela. Logo fiquei totalmente bem. Fiquei grata porque, mesmo eu não atuando, a peça foi apresentada. Reconheci que essa foi uma prova do amor de Deus e do cumprimento desse amor — para mim e para todos.

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