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Original para a Internet

Gratidão pela capacidade de dar

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 24 de novembro de 2025


Eu estava completamente exausta e queria tirar um cochilo antes de ir para o segundo compromisso de trabalho voluntário daquele dia, mas não conseguia acalmar meus pensamentos. “Será que alguém se deu conta de todo o trabalho e das despesas que tive? Existe uma maneira mais simples de fazer as coisas? Será que assumi mais trabalho do que sou capaz de fazer?”

Então, de modo muito claro e firme, veio-me ao pensamento esta mensagem, que interrompeu aquela onda de pensamentos negativos: “A gratidão e o amor devem reinar em todo coração todos os dias de todos os anos” (Manual dA Igreja Mãe, p. 60). Reconheci a frase que faz parte de um regulamento do pequeno volume de orientações que Mary Baker Eddy deu à sua igreja, A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, para auxiliar seus membros a permanecerem na letra e no espírito do amor a Deus e ao próximo. Embora eu esteja bem familiarizada com esse regulamento, desta vez eu o entendi com mais vigor, como se dissesse “a cada momento de cada dia por todos os anos”.

Como já acontecera no passado, dei-me conta de que uma obediência mais constante, a essa ideia divinamente inspirada, me ajudaria a sair desse mal-estar. Comecei a sentir gratidão por ter a possibilidade de ajudar, reconhecendo o privilégio de servir aos outros, o valor inestimável de cada pessoa com quem trabalhamos, e que é Deus que provê o apoio perfeito para nossos projetos valiosos. Em 15 minutos, me levantei sentindo-me revigorada e capaz de atender a um pedido de ajuda, o qual eu acabara de receber.

Cristo Jesus identificou o benefício inesgotável da generosidade, quando recomendou a seus seguidores: “dai, e dar-se-vos-á; boa medida, recalcada, sacudida, transbordante, generosamente vos darão; porque com a medida com que tiverdes medido vos medirão também” (Lucas 6:38). Dar livremente, em resposta à orientação de Deus, não pode nos exaurir. A gratidão nos ajuda a reconhecer isso. Paramos de avaliar o que fizemos — o quanto investimos de nosso tempo, esforço ou dinheiro — e confiamos em que a lei divina da bênção mútua se aplica a todo ato de generosidade.

Mary Baker Eddy elucida essa lei da bênção em sua obra principal, o livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Na relação científica entre Deus e o homem, constatamos que tudo o que abençoa um, abençoa todos, como Jesus mostrou com os pães e os peixes — sendo o Espírito, não a matéria, a fonte do suprimento” (p. 206).

Ela se refere à poderosa aplicação dessa lei, quando Cristo Jesus alimentou mais de cinco mil pessoas com apenas cinco pães e dois peixes (ver Mateus 14:15–21). Jesus compreendia que cada evidência do bem que vemos se manifestar em nosso dia a dia é apenas uma indicação, um símbolo, da totalidade do bem que é a própria natureza do Deus único e infinito.

Em vez de desprezar  a pequena quantidade do bem que os pães e peixes simbolizavam, Jesus agradeceu a Deus por essa evidência, e seus discípulos distribuíram os pães e peixes à multidão que o havia seguido ao deserto. Todos foram alimentados, e do que sobejou, ainda foram recolhidos doze cestos.

Isso pode parecer um milagre para a mente humana, que baseia seu senso de realidade em uma teoria material finita de partículas do universo. A Ciência Cristã, contudo, apresenta uma premissa espiritualmente mental da existência, a qual é infinita e está sempre se desdobrando.

Assim como há uma imensurável e ilimitada quantidade de números disponíveis para nosso uso no dia a dia, as ideias da Mente infinita também não podem se esgotar nem acabar. Na realidade, à medida que essas ideias são aceitas, aplicadas e compartilhadas na prática, elas se ampliam e se manifestam de modo mais abundante.

Tal como o sol que, ao brilhar sobre um rio congelado, desfaz esse estado sólido e permite que as águas fluam, as ideias espirituais de Deus, derramadas na consciência, liberam recursos para que sejam usados e compartilhados. Não importa se a necessidade é de alimento, força, ajuda financeira, tempo, conforto ou inspiração para a cura.

Este ano, à medida que o Dia de Ação de Graças se aproxima, estou fazendo um balanço daquilo pelo que sou grata, e repetindo em alto e bom tom “Aleluia!” pela capacidade de dar, sabendo que “tudo o que abençoa um abençoa todos”, inclusive a mim.

Todos nós temos condições de nos doar sem receio, de maneira singela ou grandiosa. Consideremos os infinitos recursos de poder e abundância, os quais Deus coloca à nossa disposição. Quantos “sobejos” espirituais “de Ação de Graças” todos podemos colher juntos!

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