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Original para a Internet

Perdoar liberta da dor

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 18 de agosto de 2025


Em um agradável fim de semana de outono, há vários anos, fui fazer uma trilha de bicicleta nas montanhas, com um amigo. A primeira parte da trilha estava bem escorregadia, devido a uma camada de folhas recém-caídas que cobriam o solo, ocultando raízes e pedras. Eu estava descendo lentamente uma colina, quando minha roda dianteira bateu em um desses obstáculos ocultos, e eu caí. O impacto no joelho foi bem doloroso, mas também me senti meio tolo por ter caído, mesmo descendo tão devagar. Eu deveria ter me volvido imediatamente à oração, mas em vez disso preferi “deixar para lá” e aproveitar o restante da trilha através dos bosques, e a dor sumiu.  

Vinte e quatro horas depois, porém, a dor retornou, e tive dificuldade para caminhar. Comecei a orar seriamente. Na segunda-feira, consegui chegar até o escritório, mas não senti muita melhora física. Após um dia inteiro de trabalho, eu saí do escritório e comecei a caminhar em direção à estação do trem.

No momento em que eu estava atravessando a rua, um motorista fazendo um retorno bateu em mim, e fugiu da cena. Para mim é natural volver-me a Deus em busca de inspiração, orientação e cura, em momentos de necessidade, então era isso o que eu queria fazer naquele momento. Mas, apesar de estar grato por conseguir chegar até a estação, a raiva em relação ao motorista estava me impedindo de orar.

Quando cheguei em casa, liguei para minha mãe, uma Cientista Cristã experiente, para lhe pedir que orasse comigo. Ela compartilhou diversos pensamentos da Bíblia, artigos das revistas da Ciência Cristã, e contou uma cura que tivera, em um caso parecido com o meu.

Um dos versículos que ela mencionou foi “Guarda-me, ó Deus, porque em ti me refugio” (Salmos 16:1). Percebi que eu podia me apoiar em Deus para minha segurança, proteção e saúde. Raciocinei que, já que Deus é a única causa e o único Criador, não havia ninguém que pudesse causar ou ser responsável por um acidente. Também percebi que é universal o fato de Deus preservar Sua criação, incluindo todos os Seus filhos e filhas. Já que Deus estava me resguardando de qualquer dano, Ele também devia estar resguardando o motorista de causar dano ou fazer algo incorreto.

Em seu Sermão do Monte, Jesus nos manda amar nossos inimigos. Nessa situação, entendi que suas palavras significavam que eu deveria amar — e perdoar — o motorista. Também compreendi que eu havia sido tão inocente quanto aquele motorista, quando estivera de bicicleta na trilha nas montanhas, alguns dias antes. Eu não podia ser a causa de um acidente e não podia fazer mal a mim mesmo. Compreender isso permitiu que eu começasse a também perdoar a mim mesmo.

No dia seguinte de manhã cedo, eu li esta declaração em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Todas as criaturas de Deus, movendo-se na harmonia da Ciência, são inofensivas, úteis, indestrutíveis” (Mary Baker Eddy, p. 514). Isso reafirmou minhas orações da noite anterior. Compreendi que o motorista não poderia realmente ter me causado algum dano e, como expressão de Deus, ele só podia fazer o bem e abençoar aos outros. Perdoei o motorista por completo, e fiquei livre de toda dor física e inquietação mental relacionadas ao que ocorrera.

Pela mesma lógica, eu sabia que não poderia ter causado dano a mim mesmo, enquanto andava de bicicleta nas montanhas, mas estava tendo dificuldade de me sentir livre de culpa. Ainda estava sentindo alguma dor por conta da queda da bicicleta, mas as coisas continuaram a melhorar, à medida que eu continuava a reconhecer minha inocência espiritual.

Naquela noite, minha mãe contou que estivera pensando na história bíblica sobre Sadraque, Mesaque e Abede-Nego. Eles foram jogados na fornalha de fogo por terem insistido em adorar ao Deus único. Mas essa mesma adoração os protegeu na fornalha, e eles ficaram ilesos. Quando saíram, todos “…viram que o fogo não teve poder algum sobre os corpos destes homens; nem foram chamuscados os cabelos da sua cabeça, nem os seus mantos se mudaram, nem cheiro de fogo passara sobre eles” (Daniel 3:27). Aplicando isso à minha própria situação, vi que não poderia ficar nenhum efeito de minhas experiências recentes nem culpa alguma, para mim ou para quem quer que fosse.

Recuperei rapidamente o uso total de ambas as pernas, e não tive mais nenhuma consequência dos dois incidentes.

Sou grato pelas oportunidades que tenho, por meio da Ciência Cristã, de seguir o Cristo de maneira prática.

Ken Baughman
Natick, Massachusetts, EUA

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