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Original para a Internet

Uma nova perspectiva

DO Arauto da Ciência Cristã. Publicado on-line – 3 de novembro de 2025


Estou em busca de uma perspectiva mais clara sobre minha prática da Ciência Cristã. O empenho na busca tem o potencial de desvendar uma visão nova e mais ampla, e sou grata por estar progredindo. Talvez você queira vir comigo!

O que me levou a iniciar essa busca? Durante anos, eu não vi muita cura em minha experiência, fui apenas seguindo adiante, com a esperança de que em algum momento a situação se modificaria. Percebi que minha prática da Ciência Cristã havia se estagnado, e que eu não estava crescendo espiritualmente. Por diversas vezes, eu ouvira a expressão “se você persistir fazendo as mesmas coisas, continuará obtendo os mesmos resultados”. Descrevia muito bem a minha situação. Ficou claro que eu precisava fazer algumas mudanças. A Ciência Cristã não precisa mudar, mas minha compreensão a seu respeito e o modo como a aplico devem estar sempre em desenvolvimento.

Quero dar crédito especial às muitas pessoas que me incentivaram. Tive conversas esclarecedoras com praticistas da Ciência Cristã. Fui abençoada por ideias e experiências narradas nos periódicos da Ciência Cristã. E sou especialmente grata pelas entrevistas do podcast Sentinel Watch. Acho o formato em áudio especialmente útil porque sinto como se as pessoas estivessem ali mesmo, conversando comigo, contando suas experiências e inspirações. Os novos pontos de vista que tantos pensadores perspicazes me trouxeram são o impulso para a minha jornada, e me proporcionaram muitas ideias proveitosas, que me ajudaram a traçar um rumo e a começar a explorar novos conceitos.

Os Cientistas Cristãos trabalham por meio da oração e do estudo espiritual, por isso me pareceu lógico começar pela avaliação de como essas atividades estavam se desenrolando em minha experiência.

Primeiro, analisei a maneira como eu orava. Notei que minhas orações eram, muitas vezes, afirmações que consistiam principalmente em relatar, tanto a mim quanto a Deus, aquilo que eu pensava a meu respeito e a respeito de Deus. Percebi, porém, que eu queria ser uma melhor pensadora, e esta acharia mais eficaz perguntar a Deus o que Ele compreende sobre Si mesmo e sobre Sua criação, da qual faço parte. Essa forma de pensar é mais centrada em Deus e menos no ego, mas nem sempre é fácil.

As pessoas com quem eu aprendo costumam usar a palavra ouvir. Elas perguntam a Deus o que precisam saber, e então ficam atentas para ouvir a resposta dEle. Tanto para perguntar quanto para ouvir é preciso ter a humildade de deixar de lado as próprias ideias, e permanecer mentalmente calmo e receptivo. Assim, estamos prontos para escutar a orientação de Deus.

Outra palavra com a qual geralmente me deparo é ceder. Ceder, assim como ouvir, exige que nosso ego não atrapalhe o caminho. Ouvir nos deixa prontos para entender a mensagem; ceder nos permite segui-la. Ouvir e ceder consistentemente são atos que requerem muita disciplina de pensamento — muita prática — e isso é assim, adquirir qualquer habilidade requer prática.

Descobri que nutrir a expectativa como a de uma criança nos auxilia muito, tanto a ouvir quanto a ceder. Essa certeza da prontidão e da habilidade de Deus para curar é poderosa, e me lembra de pensar menos como um adulto que está no comando das coisas, e mais como uma criança confiante, segurando firme a mão do Pai-Mãe Deus.

A seguir, comecei a ponderar qual papel o estudo espiritual deveria desempenhar em minha jornada. Perguntei-me: “Estou me voltando à Bíblia e a Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, e às outras obras de Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, com a expectativa de encontrar ideias que ampliem meu conceito de realidade e aprimorem minha exatidão metafísica? Faço meu estudo porque amo descobrir novos aspectos a respeito de conhecidas pérolas da verdade? Ou estou estudando apenas porque isso é o que os ‘bons Cientistas Cristãos’ fazem, ou porque estou acostumado e gosto desse estudo como exercício intelectual? Será que até acho possível descobrir uma ‘palavra mágica’, em algum trecho, a qual resolverá subitamente todos os meus problemas?”

Considerei o fato de as notas, na escola, serem atribuídas com base em uma prova de aprendizado, não no tempo dedicado à leitura, e raciocinei que essa lógica também se aplicaria à Ciência Cristã. A cura não resulta da leitura de um montão de palavras, mas de estudar, aplicar e provar aquilo que aprendemos.

Esta afirmação de Ciência e Saúde ajuda a ajustar o foco do meu estudo: “Lembra-te de que a letra e a argumentação mental são apenas auxiliares humanos para ajudar a pôr o pensamento em concordância com o espírito da Verdade e do Amor, que cura o doente e o pecador” (pp. 454–455). É o espírito da Verdade e do Amor divinos que traz cura, não meus esforços ou as palavras de uma página.

Desde o começo dessa jornada, tenho visto mudanças significativas em minha vida. Por exemplo, crises recorrentes de depressão desapareceram, dando lugar a uma felicidade mais constante e com base mais sólida, o que é uma grande bênção. Também estou mais disposta a reconhecer que crescer em graça é minha maior necessidade, e é a meta que almejo. Minhas orações se expandiram para incluir o mundo.

Sempre volto a outra afirmação de Ciência e Saúde: “A cura física pela Ciência Cristã resulta hoje, como no tempo de Jesus, da operação do Princípio divino, ante a qual o pecado e a doença deixam de ter realidade na consciência humana e desaparecem tão natural e tão necessariamente como a escuridão dá lugar à luz, e o pecado cede à reforma” (p. xi). Como é reconfortante saber que Deus, o Princípio divino, é o responsável pela cura, não eu nem qualquer outra pessoa. O Princípio está sempre presente e falando à nossa consciência.

Ao orar, eu me empenho por ouvir, ceder e confiar mais, a fim de melhor escutar e seguir as mensagens de Deus. É maravilhoso ter recebido este inestimável dom, a Ciência Cristã, que esclarece os ensinamentos de Cristo Jesus, o mostrador do caminho nessa jornada de cura.

Lynnell Rubright

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