Um dia, há muitos anos, eu estava a terminar de lavar o chão de minha casa, quando bati com a testa na esquina de uma porta que estava a meu lado. Eu sentia muita dor, e o sangue estava a correr. Mas rapidamente veio-me o pensamento de que reflito a Deus. Também me lembrei destas palavras da “declaração científica sobre o existir”, a qual consta de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de autoria de Mary Baker Eddy: “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança” (p. 468).
Raciocinei que, assim como o reflexo no espelho repete os movimentos da pessoa na frente do espelho, eu, por ser a imagem e semelhança de Deus, só podia expressar Sua perfeição e harmonia imutáveis. Ponderei sobre o fato de que, na realidade divina — a única que existe — eu não podia ter sofrido um acidente e me machucado.
A dor imediatamente abrandou e logo depois desapareceu completamente. O sangramento cessou.
Quando me levantei na manhã seguinte, olhei-me no espelho. Não havia marca nenhuma na testa. Ela estava, e permanece, perfeita.
Fiquei muito feliz, e sou muito grata por essa cura.
Maria da Conceição Monteiro
Almada, Portugal