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Dar testemunhos

Da edição de janeiro de 1952 dO Arauto da Ciência Cristã


“Esta reunião está agora aberta para experiências, testemunhos, e comentários sôbre Christian Science”. Ao ouvir este anúncio lido pelo Primeiro Leitor em tôdas as reuniões de testemunhos às quartas-feiras, em uma Igreja de Cristo, Cientista, um membro da igreja, embora ativo, será algumas vezes tentado a se deixar cair em um estado de inércia mental e esperar que fale uma outra pessoa.

Quantas vezes ouvimos dizer: “Ora, dou meu testemunho tôdas as quartas-feiras. Mesmo que não me levante, estou sendo grato a Deus!” Pode alguém com uma tal atitude estar realmente fazendo uma contribuição apropriada à reunião? Mary Baker Eddy determina a regra para todos os cultos conduzidos pela Igreja-Mãe e suas filiais. À página 122 do “Manual of The Mother Church” (Manual da Igreja-Mãe), uma das instruções na ordem do culto para as reuniões das quartas-feiras, é “Experiências, testemunhos e comentários sôbre a Christian Science”. Na verdade quando este anúncio é feito pelo Leitor, de que a reunião está aberta para esses reconhecimentos públicos das curas pela Christian Science, significa isso mesmo e nada mais.

Não há dúvida de que a nossa Líder esperava que cada Cientista Cristão tomasse parte nessa autorizada atividade. De fato, o seu Regulamento no Manual da Igreja inclúi as seguintes palavras (Art. VIII, Sect. 24): “‘Glorificai ... a Deus no vosso corpo e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus (São Paulo). O testemunho relativo à cura dos enfermos é altamente importante. Mais do que uma simples narrativa de bençãos, ele eleva-se ao pináculo do louvor e ilustra a demonstração de Cristo que 'sara todas as tuas enfermidades' (Salmos 103:3)”.

O testemunho é um atestado público; é sinônimo de profissão, depoimento, declaração. Pode-se então dizer que dar um testemunho é apresentar, comunicar e fornecer provas ou confirmações daquilo que tem feito a Palavra pelo gênero humano; é fazer uma declaração pública de que, por meio da Christian Science, foi a lei de Deus compreendida e demonstrada pelo declarante, ou pelo menos por ele observada.

Expressar gratidão a Deus silenciosamente, embora seja necessário, não pode racionalmente ser considerado como dar testemunho. Necessita Deus a prova do poder de Sua lei? Podemos provar a Deus o que Ele tem feito? Não é, pois, a humanidade que necessita a comunicação da prova, o atestado público do carinhoso cuidado de Deus? De fato, a humanidade está clamando por uma visível, audível prova ou confirmação de que as promessas de Deus são cumpridas. Perguntou João (I João 4:20): “Quem não ama a seu irmão, ao qual viu, como pode amar a Deus, a quem não viu?” Se amamos verdadeiramente a nosso irmão, compartilharemos com ele, alegre, livre, corajosa e generosamente o bem que tem vindo, dando atestados públicos da efetividade da Christian Science na solução de todos os problemas humanos.

Nenhum culto da igreja repousa inteiramente no trabalho dos Leitores ou no de qualquer grupo de pessoas dentro da organização da igreja. Todo o Cientista Cristão tem o feliz previlégio e responsabilidade de orar por todos os cultos, de saber que, na realidade, tudo neles é expressão de Deus. O culto apresenta a Palavra de Deus e revela o homem não como um mortal, mas como a ativa, vigorosa, completa e espiritual expressão de Deus. A verdade proclamada em qualquer culto, tanto na leitura como no canto e nos testemunhos que atestam a demonstração da Christian Science, evidenciam a própria expressão de Deus. Como tal, é verdadeira, efetiva e gloriosa. Não pode ser anulada ou frustrada, mas deve cumprir o sagrado propósito de Deus.

A verdadeira Igreja é a expressão da Verdade e do Amor. Todo aquele que compreende a Igreja, está, então, vivendo na consciência da Verdade, e não pode tomar como real o que fôr dessimilhante a Deus, “Torre forte é o nome do Senhor; a ele correrá o justo, e estará em alto retiro” (Prov. 18:10). Todo aquele que vive nessa consciência está livre de pensamentos errôneos de qualquer natureza; de imaginar que os outros estão pensando mal dele, de pensar no seu visinho incorretamente, e de acreditar no mal em si mesmo. Esta consciência espiritual, que inclúi o verdadeiro sentido da Igreja, não pode ser perturbada ou invadida. Todos aí recebem a benção de Deus. Por meio da demonstração da Christian Science pode cada um manifestar a gloria de Deus dando um claro, espontâneo e encorajador testemunho do poder que tem a Christian Science de curar. Que prazer é sentar-se calmamente realizando verdades como estas e experimentar a bênção da participação em qualquer culto da igreja!

“Lança o teu pão sôbre as águas, porque depois de muitos dias o acharás,” disse o sábio pregador de Israel (Ecl. 11:1). A autora tem sido muitas vezes grata pelo pão da Verdade que outros têm sido levados a lançar sôbre as águas da mente mortal para ajudar e para curar. Um certo número de anos atrás foi ela curada de um ataque de sinusite valendo-se de uma declaração da verdade que havia lido em um artigo no Christian Science Sentinel. Um testemunho referindo-se a esta cura foi dado em uma reunião de quarta-feira à noite e também publicado em um Sentinel.

Alguns anos mais tarde a autora assistiu a uma das referidas reuniões em uma igreja filial, cincoenta milhas distante de onde morava. Uma senhora, membro dessa igreja, deu testemunho da cura e da ajuda obtidas por meio da leitura de um testemunho aparecido no Sentinel alguns anos antes. Ela repetiu então o testemunho que foi verificado ser o da autora. Ao serem repetidas as declarações da verdade pela testemunha, a autora experimentou nova cura. O pão que cada um lança sôbre as águas volta, realmente, depois de muitos dias para refrescar e abençoar. Nem sempre nos volta de maneira tão clara e definida como neste caso, mas, dessa volta qualquer estudante da Christian Science está inteiramente convencido.

Para dar testemunho não se precisa ter prática, nem mesmo ser um experimentado orador público. O calmo, sincero, corajoso e franco atestado de cura, brevemente relatado, é do que se precisa para convencer aos que buscam a verdade de que a Christian Science é o prometido Confortador. O ponto importante é que o testemunho necessita ser dado, afim de que frutifique. Muitas experiências são demasiado sagradas, naturalmente, para serem tratadas pùblicamente; muitas, porém, poderão perfeitamente ser comunicadas. Muito frequentemente uma cura obtida graças a uma rápida, radical ou persistente aplicação da lei de Deus, que poderia ter sido comunicada aos outros, se mantida no íntimo de alguns por sensibilidade ou orgulho, cái do pensamento e a inspiração ganha parece dissipar-se. Nas palavras de um hino (Hinário da Christian Science, n° 360), lê-se:

Sementes que emboloram no celeiro,
Espalhadas, enchem de ouro a planície.

Pode-se dar o caso de um extranho vir à reunião a procura de provas de que alguém tenha encontrado cura na Christian Science do mesmo mal que o está afligindo. Podeis talvez terdes sido curado desse mal! Porque negar o copo de água fresca? Trará, quem sabe, o pequeno encorajamento necessário a uma outra pessoa que esteja pronta a dar testemunho do poder que tem a Verdade de curar, e isso de maneira a vos auxiliar. O nosso querido Mestre disse (Lucas 6:38): “Dai, e ser-vos-á dado; boa medida, recalcada, sacudida e trasbordando, vos deitarão no vosso regaço; porque com a mesma medida com que medirdes também vos tornarão a medir.”

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