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Em seu livro “Twelve Years with Mary Baker Eddy”...

Da edição de abril de 1952 dO Arauto da Ciência Cristã


Em seu livro “Twelve Years with Mary Baker Eddy” (Doze Anos com Mary Baker Eddy), às páginas 61 e 62, Irving C. Tomlinson nos relata a história de duas crianças que foram com sua mãe ver Mrs. Eddy, e como se deu a cura da menina durante essa visita.

Eu sou o menino, agora adulto, mencionado nessa história, a mulher era a minha mãe, e foi a minha irmã quem obteve a cura. No entanto, durante quarenta anos após esse acontecimento, e muito antes quando eu já conhecia a Christian Science, minha atitude foi sempre a de quem aceita o que considera natural, não tendo eu jamais procurado estudar ou aplicar esta Ciência em meu próprio benefício. Fiz-me membro da Igreja-Mãe, quando atingi a idade necessária, mas não me liguei a uma igreja filial, raramente assistindo a um culto. Em caso de doença, os esfôrços vicários de minha mãe ou de outro membro qualquer da família tiravam-me da dificuldade. Depois que me casei, minha esposa fazia o mesmo por mim, e, graças ao auxílio de bons praticantes uma vez ou outra, deixava-me levar e me sentia bastante satisfeito.

Aproximava-se, porém, o tempo em que iria ser obrigado a usar esfôrço próprio. Perdi uma pessoa muito chegada, a quem muito queria, e quase que simultâneamente sofri uma perda financeira, e máus negócios me deixaram pràticamente sem recursos, isto quando eu já havia chegado a uma idade em que se considera difícil, senão impossível, recuperar uma fortuna. A estes reveses logo se seguiu um acidente que me deixou de cama por algum tempo.

Em tais circunstâncias recorri à Bíblia e aos escritos de Mrs. Eddy por constituirem as únicas esperanças que me restavam. Descobri que eram muitas as “raposinhas” que precisava destruir, inclusive uma dose considerável de satisfação-própria e pretensão. Eu adquirira em consequência um temperamento que não contribuia para atrair amizades.

Cêrca de quatro anos lutei sob o peso do desânimo. Durante todo esse período, nunca deixei de estudar a Lição-Sermão no Christian Science Quarterly (Trimestral da Ciência Cristã), todos os dias, assim que me levantava. Resolvi também fazer a leitura sistemática de The Christian Science Journal e o Sentinel, lendo um por um, à medida que os recebia. Este método de estudos tomava-me no mínimo duas horas, de modo que para conseguir fazer tudo antes de começar o dia tinha que me levantar às vezes às quatro da manhã; contudo, nunca deixei de fazer todas as leituras, mesmo precisando terminá-las à noite. Pedi o auxílio de um praticante, uma ou duas vezes, mas por pouco tempo, porque sabia que a necessidade principal, em meu caso, era eu mesmo trabalhar melhor para mim. Embora em certas ocasiões tivesse a impressão de pouco lucro estar tirando do que lia, continuei resoluto, e era grato quando obtinha uma inspiração que fôsse de todo o trabalho de um dia.

Certa vez, depois de três anos sem constatar uma mudança aparente, veio-me a sugestão de que o problema era demasiado grande para a minha compreensão, que melhor seria desistir de querer resolvê-lo neste plano de existência. Eu sabia, porém, que a Christian Science era a verdade, pudesse ou não pudesse eu demonstrá-la; e, pela primeira vez, compreendi o que Jó quis dizer ao declarar (Jó 13:15): “Ainda que me matasse, nele esperarei.”

Sùbitamente, atinei com o que estava atrasando a minha demonstração, o fato de estar eu procurando corrigir uma condição. Eu estava fazendo uma realidade do erro. Percebi que o problema estava no meu pensamento, porque havia esquecido que só existe uma inteligência perfeita, a Mente divina. Compreendi que não seria possível haver nenhuma desarmonia ou conflito de interêsses ou propósitos, nenhuma inveja, ciume ou ódio. Vi que Deus, Mente inteligente, cria e governa tudo e todos, de modo que não existe falta ou inatividade. Eu havia esquecido que o homem de Deus não pode ser inativo, porque a actividade real é refletir Deus, e, desde que eu expressasse só amor em relação aos outros, estaria harmoniosa e lucrativamente empregado. Eu havia igualmente esquecido que na criação de Deus não pode haver acidentes, e que, portanto, eu não podia estar sofrendo os efeitos de um. Em suma, comecei a me tratar de pensamentos errôneos em vez de tratar das condições materiais com o intúito de mudá-las.

Pouco tempo depois, a minha situação foi suavizada com uma mudança de emprego que me proporcionou um dos serviços mais interessantes e agradáveis como nunca havia tido. Sobrevieram outras mudanças para melhor, e oportunamente resolvi os meus problemas.

Sou muito grato por esta experiência, não só porque me ensinou a cuidar de mim, mas também porque me fez compreender a necessidade de assim agir. Sei que não tornarei a ter medo. Sou grato também pela instrução recebida em classe autorizada, por ser membro da Igreja-Mãe e de uma igreja filial, e por ter tido a oportunidade de ver Mrs. Eddy e ouví-la.—

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