Há um ditado, “A rocha que resiste a uma alavanca cede às raízes de uma delicada trepadeira.” O que se rebela contra a frieza, o indiferentismo ou ódio deixa-se levar pelo amor. Carinho, delicadeza, cortezia, suavizam a dureza da consciência humana, conduzindo-a à compreensão de que “Deus é amor”, como disse João (I João 4:16), e que “aquele que permanece no amor, permanece em Deus, e Deus permanece nele”.
O propósito do Amor divino é o de abençoar. O homem, sendo o reflexo do Amor, deve ser amoroso. O verdadeiro amor não é emocional ou sentimental, mas sim compreensivo e compassivo. Não se ama verdadeiramente a uma pessoa se é para satisfazer algum capricho egoístico ou para conseguir algum favor especial. Ama-se por estar com o coração cheio de amor. O que realmente ama nunca diz uma coisa e pensa outra. Ele é honesto e sincero. Ele não justifica o mal, mas perdoa, por compreender a irrealidade do mal e a totalidade do bem, Deus.
Jesus amou a todos verdadeiramente, como provou ao perdoar aqueles que o perseguiram. Mary Baker Eddy deu provas de que amava a todo o gênero humano quando, apezar de ódios e malícias continuou trabalhando para dar a Christian Science ao mundo e para fundar uma organização que contínuamente lançaria bênçãos. O verdadeiro teste do amor é o perdão daqueles que não entendem as nossas boas intenções e nos maltratam por isso. Impersonalizando-se este tratamento, encarando-o como contrafação da sempre presente bênção do Amor, persiste-se em amar elevando-se na compreensão espiritual. “O Amor é o libertador,” escreve a nossa Líder à página 225 do “Science and Health with Key to the Scriptures” (Ciência e Saude com a Chave das Escrituras), e não há nada que o Amor não possa curar. O pensamento que se faz amoroso torna-se receptível ao poder que o Amor tem de curar. O Amor atrái o doente, o cansado e o pecador para serem curados e confortados. Na missão de curar esquecemos a nossa pessoa; resolvem-se os nossos problemas; melhora a nossa saúde; asseguram-se a nossa felicidade e paz.
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