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A importante questão

Da edição de julho de 1952 dO Arauto da Ciência Cristã


Que os pensamentos divinos estão ao alcance da humanidade em todos os tempos e em tôdas as circunstâncias, que sua aceitação e aplicação nos liberta do medo, da doença, do pecado, de todo mal, é o que nos ensina a Christian Science. Era esta a teologia de Cristo Jesus; era isto que êle ensinava e provava, exortado os demais a lhe seguirem o exemplo.

“São os pensamentos divinos ou humanos? Eis a importante questão”, escreve Mary Baker Eddy à página 462 do seu livro “Science and Health with Key to the Scriptures” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras). Na Christian ScienceNome dado por Mary Baker Eddy à sua descoberta (pronunciado: Crístein Çá'iens). A tradução literal destas palavras é: Ciência Cristã. aprendemos a responder a esta questão. Aprendemos que os pensamentos divinos são os únicos que têm realidade ou poder. Quando começamos a repelir tudo o que nega, contradiz e interpreta erroneamente o que é divino, reconhecemos a natureza de todo negativa do modo de pensar material. Compreende-se que tais pensamentos por fôrça têm de ser tentativos, exploratórios, hipotéticos. Por outro lado, quanto mais positiva e prática é a adoçao, em seu lugar, de pensamentos divinos, tanto maior é a nossa capacidade para trazer a saúde e a harmonia à nossa vida.

O raciocínio, a dedução, o experimento e a descoberta não iluminados pelo discernimento espiritual, deixam esta importante questão sem resposta. Para distinguir entre o divino e o humano é preciso que o indivíduo compreenda que Deus é a fonte apenas do bem e que o mal é de natureza hipotética. É necessário, então, que êle perceba o seu próprio direito e poder inalienáveis de aceitar o bem e repudiar o mal.

O propósito geral da educação tem sido o de equipar o indivíduo, até certo ponto, para viver num universo governado por premissas e conclusões materiais, no qual os valores espirituais parecem essencialmente remotos ou acadêmicos. O homem mortal, que age tomando por base a crença, sujeito a teorias de limitação pessoais e gerais, submeteu-se a um conceito de si mesmo que não reconhece nem a autoridade divina sôbre o sofrimento e a privação nem a imunidade contra os mesmos. Êste conceito, apesar de grandes esforços e de prodigioso trabalho, sempre terá de permanecer negativo e contraditório.

Videntes espirituais em todos os séculos têm apelado para os pensamentos divinos em busca de inspiração e iluminação. Cristo Jesus pôs tais pensamentos divinos imediatamente em prática, curando e libertando a humanidade. A Christian Science nos exorta a saber, como êle sabia, quais os pensamentos que são reais e pertencem ao homem. É somente à medida que se faz nosso o pensamento divino, que os pensamentos humanos negativos cedem à autoridade e ao poder, à confiança e à certeza, que caracterizam cada uma das ideias da Mente divina. Só então se compreende que tudo que assumiu um aspecto de medo, indecisão, inconsistência e fraqueza, tudo que produziu a doença e a tristeza, é o produto de uma mente que não passa de contrafação do real.

Não sabendo que poderia ser substituida pela Mente divina, a mente humana aceitou o sim e o não do pensar contraditório e antagônico. Não compreendendo a imediata natureza prática da missão de Jesus, acreditou serem inevitáveis os pensamentos que pretendem ter substância e realidade separadas de Deus. Conceder inteligência àquilo que não é inteligente, poder àquilo que não tem poder, não tem tirado os homens do cativeiro mas apenas servido para prolongar e intensificar suas lutas.

O progresso e a libertação, quer individual quer colectivamente, só se conseguem quando o pensamento aprende a confiar em Deus. O intelecto humano não resolverá os problemas da existência mortal. Só a inteligência divina o fará. “O pensamento humano,” assim escreve a nossa Líder (ibid., pág. 126), “jamais projetou a mínima parcela do ser verdadeiro. A crença humana tem procurado e interpretado a seu modo o eco do Espírito, e, assim, parece tê-lo invertido e repetido materialmente; a mente humana, porém, jamais produziu um tom real, nem emitiu um som positivo.”

Nenhum pensamento humano, por mais intrépido, por mais profundo que seja em conhecimento ou experiência, pode livrar o homem das penas da existência mortal. Somente aquele que escolhe como seus os pensamentos divinos, não de quando em quando, mas sempre, em face de qualquer argumento ou evidência em contrário, aprende diàriamente, de hora em hora, a imensurável importância de sua escolha. O nosso direito, a nossa capacidade de assim proceder e sua suprema necessidade para encontrarmos a paz e a felicidade, são-nos revelados nos ensinamentos da Christian Science.

Estamos nos defrontando com fases do mal, imediatas ou antecipadoras? Estamos ouvindo e vendo ansiedade, perigo, desgraça, em torno de nós? Estamos sob a tentação de crer que somos ou podemos vir a ser vítimas de alguma infelicidade ameaçadora ou desconhecida? Entregamo-nos ao hábito da crítica, do desânimo ou do ressentimento? Os pensamentos que escolhemos para nos guiar, governar e influenciar são sempre humanos ou divinos. A questão é: Quais são? Se a divindade está formando as nossas vidas, nenhuma sugestão de medo, dúvida, ressentimento, encontrará resposta em nós; o pensamento será firme, construtivo, confiante na vitória. Não é de admirar que Isaias pôde escrever (26:3): “Tu conservarás em paz aquele cuja mente está firme en ti, porque confiará em ti.” Desta maneira não só preservamos a nossa própria paz, mas temos que a fôrça do pensamento positivo, construtivo, uno com sua divina fonte e inspiração, contribui para quebrar para os demais o mesmerismo do pensamento tímido negativo.

Porque os seus pensamentos eram divinos e não humanos, Cristo Jesus trouxe a saúde e a regeneração à humanidade. Êle libertou os homens da negação da doença, do pecado e da morte. Êle não reconheceu dois poderes, duas vontades, dois modos de viver. Seus pensamentos nunca eram a negação, mas sempre a afirmação do bem. Em uma daquelas profundas revelações de visão espiritual que tanto o caracterizaram, o Apóstolo Paulo declarou (II Cor. 13:8): “Nada podemos contra a verdade, senão pela verdade.” Como é vã e fútil a mente humana quando vista à luz desta declaração. E mais adiante, no primeiro capítulo da mesma epístola, lemos que a prédica de Jesus não era sim e não, “porque tôdas quantas promessas há de Deus, são nêle sim, e nêle Amém, para glória de Deus por nós”. Nesta divina plenitude de promessa e cumprimento o não da resistência e da negação mortal é para sempre tragado pela consciência da glória que revela o acôrdo entre Deus e o homem.

No sim do positivo conhecimento divino, tôda incerteza, hesitação, retenção e evasão é abandonada. Os pensamentos divinos estão sempre presentes e à disposição daquele que se identifica com a Mente.

A missão terrenal de Jesus era fértil em responsabilidade, cheia de incidentes grandes e pequenos. Suas relações com aqueles que o aceitaram e com aqueles que desejavam destruí-lo, provam que, em todos os casos, seus pensamentos eram divinos e não humanos. Em tudo quanto o Mestre disse e fez, ficou preservado o tom real, o som positivo.

Lembremo-nos de que os pensamentos divinos sempre estão ao nosso alcance para vencer qualquer situação que se crie; que o ódio pode ser vencido pelo amor; que a doença pode ser substituida pela saúde; que os pensamentos de paz podem amainar a tempestade do pensar material. Quando, à luz do conhecimento espiritual, se verificar que o desânimo, a derrrota, a maldade e os transtornos da mente humana não têm tom nem som, a eterna garantia da realidade divina lhes tomará o lugar.

À página 146 de “The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany” (A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea), a nossa Líder escreve o seguinte: “O Cientista Cristão proclama o que é harmonioso e eterno, e nada mais. Todo o pêso de seu pensamento, de sua palavra e de sua pena, êle o deita na balança divina do ser — em prol da saúde e da santidade. Fiel a esta definição do Cientista Cristão, cada pessoa que mantenha o seu pensamento no divino, encontrará a paz e a fôrça para satisfazer as exigências do momento. Para ela a importante questão foi respondida. O sim e o não, o negativo e o irreal, do pensamento mortal, estão progressivamente cedendo o lugar ao sim do acôrdo espiritual, ao reconhecimento e à obediência à vontade e ao propósito que expressam a glória de Deus.

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