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Os braços carinhosos de Deus

Da edição de julho de 1952 dO Arauto da Ciência Cristã


Um menino achava-se de cama, gravamente doente, quando a Christian Science, como um raio de luz, penetrou a escuridão da ignorância e do temor, trazendo-lhe a saúde. Na manhá seguinte, completamente restabelecido e alegre de espírito, êle pediu à mãe lápis e papel para desenhar a figura de Deus. Com mãozinha firme, riscou um enorme círculo até onde lhe permitiu o papel, e disse: “Isto aqui são os braços carinhosos de Deus, e nós todos estamos em Seus braços.”

Quão simples e profundo é o puro e receptível pensamento infantil; “Estamos todos nos braços carinhosos de Deus”! Deus, o Amor divino, cinge e abrange tôdas as Suas idéias, e no Seu Amor não há separação nem tristeza.

Mary Baker Eddy revela a inalterável relação entre Deus e o homem no seu “Miscellaneous Writings” (Escritos Miscelâneos) onde ela diz (págs. 82,83): “Mente imortal é Deus, o bem imortal; no qual diz a Escritura que ‛vivemos, e nos movemos, e existimos.’ Esta Mente, portanto, não é sujeita a crescimento, mudança ou diminuição, mas é a inteligência divina, ou Princípio, de todo ser verdadeiro; mantendo o homem eternamente no circulo rítmico de abençoado desdobramento, como um testemunho vivo e como a idéia perpétua do bem inexaurível.”

O infinito Pai-Mãe Deus, a causa e o criador único, não é o criador do mal, porque não há nada em Sua santa natureza onde o mal possa originar. Desde que Êle não o criou, e, portanto, não o conhece, o mal deve ser uma ilusão, sem realidade ou substância.

Mesmo a mais superficial leitura dos Evangelhos convence o leitor de que as características mais importantes de Jesus estava o seu reconhecimento instantâneo do poder e da presença do bem e a sua imediata rejeição do mal. Em circunstância alguma, aceitava êle como real o testemunho dos sentidos materiais, por mais real ou triste que parecesse. Sua missão era provar o poder do Amor e a sempre presença dêsse poder para curar, transformar, provêr e confortar. Êle provou que o poder do Amor era tão irresistível que não havia condição que o pudesse resistir.

Às vezes certas condições nos induzem a crer que temos vida e ligações fora do carinhoso amplexo de Deus, e, por conseguinte, estarmos sujeitos a perdas. Uma estudante da Christian Science lembra com gratidão ter-se curade de pesar ao ouvir uma conferência sôbre Christian Science. A pouca percepção que tinha da totalidade de Deus e da verdade de que nada existe fora da Sua totalidade trouxe-lhe uma maravilhosa sensação de paz que dissipou as sombras da tristeza e os anseios vãos. Ela se curou da tentação de recordar entre lágrimas as características humanas à propósito de tudo. Compreendeu que as recordações das qualidades do querido falecido constituiam um falso intento de pôr vida na matéria, onde a vida não está. Ela viu a necessidade de fixar-se na omnipresença de Deus e reconhecer que todo o bem que aquele ente querido havia expressado era de Deus, e que, portanto, permanecia para a satisfação da família.

Mrs. Eddy escreve no “Unity of Good” (Unidade do Bem), página 62: “Diz o cristão; ‛Cristo (Deus) morreu por mim, e veio para me salvar;’ no entanto, Deus não morre, e é a sempre presença que não vem nem vai, e o homem é eternamente a Sua imagem e semelhança.” A Sua presença, o Seu amor, a Sua paz não são instáveis, mas estão sempre conosco. A consciência da totalidade do Amor, cingindo-nos, e de nada existir além dessa totalidade, foi evidenciada na cura do pesar, tão ràpidamente como em qualquer outra cura de discordância pela Christian Science.

O tempo não eliminará um erro cometido por um contador pelo fato dêle guardar os seus livros por muitos anos. Tampouco o decorrer do tempo torná-lo-á mais difícil de ser corrigido. A inteligência resolve-o em ambos os casos. Quando alguém desaparece do seio da família, o método certo de preencher o aparente vácuo é o de adquerir um senso mais real de família e um mais alto senso de amor. Onde estamos localizados humanamente, o que possuimos materialmente, ou o que conseguimos humanamente, tudo se reduz a insignificância diante da sublimidade e da grandeza da nossa identidade espiritual, eternamente existente no carinhoso amplexo de Deus. Nada pode ser adicionado, alterado, ou retirado no infinito reino das idéias de Deus, nem pode o homem escapar da sua eterna identidade como idéia de Deus. Encontramos, no reino da realidade espiritual, a verdadeira identidade nossa e de todos aqueles que amamos. A sensação de proximidade, calor, afeição amparadora, e o amor que as idéias expressam umas às outras é perpétuo e imparcial, e êsse amor e o seu motivo não são nem transitórios nem mundanos.

Ao discernirmos esta grande verdade por meio de vigilância, oração e o estudo da Christian Science, um horizonte mais largo da vida se descortina. Contentamento e verdadeira felicidade são encontrados em Deus e no infinito previlégio de exercer a Sua vontade. O Amor dissolve o falso sentido de vida fora do Seu carinhoso amplexo e revela a herança do homem, a herança da alegria, da harmonia, da satisfação e da vida eterna, vindas de Deus. O Revelador prometeu (21:4): ‟e Deus alimpará de seus olhos tôda a lágrima; e não haverá mais morte, nem pranto.” E a nossa Líder nos assegura (Poemas, pág. 4):

Só o ôlho mortal vê a ruina, a traição.
Nosso refúgio está no divino Amor,
É do Altissimo, aqui, bem perto, a habitação.
E seus braços, todos, enlaçam com ardor.

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