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Não existem fantasmas

[De especial interesse para crianças]

Da edição de julho de 1952 dO Arauto da Ciência Cristã


Davi tinha seis anos. Desde bem pequeno frequentava a Escola Dominical da Christian Science. Durante a semana esfor-çava-se em pôr em prática o que aprendia. Certa vez, por exêmplo, a professora lera o seguinte (I João 4:8): “Aquele que não ama não tem conhecido a Deus; porque Deus é caridade.”

Era tão claro que para compreender Deus é preciso amar! As crianças resolveram, pois, ser carinhosas, dóceis e pacientes durante tôda aquela semana. No próximo domingo, sentiram que estavam compreendendo melhor Deus como Amor, porque tinham praticado o Amor. Onde tudo era Amor, explicou a professora, nada havia a temer.

Em outra ocasião, a professora leu para êles um trecho do belo livro-texto da Christian Science, “Science and Health with Key to the Scriptures” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras) por Mary Baker Eddy (pág. 312): ‟Os mortais procuram crer sem compreender a Verdade; no entanto, Deus é a Verdade.” Professora e crianças conversaram então sôbre algumas das qualidades emanadas da Verdade, como a honestidade e a obediência. Daví e seus amigos concordaram que desejavam muito conhecer Deus como Verdade. Prometeram que naquela semana praticariam a honestidade e a obediência.

No domingo seguinte, as crianças sentiram que estavam compreendendo ainda melhor que Deus é Verdade e Amor. Uma delas contou que sua mãe havia notado o seu esfôrço por ser mais carinhosa, obediente e honesta, e ela se sentia muito grata. Conforme lhes havia explicado também a professora, as crianças tinham percebido que, quanto mais verdade sabiam, menos erros notavam.

Dessa maneira, no decorrer de várias semanas, aprenderam a amar o seu Pai celeste porque O estavam conhecendo mais claramente. Aprenderam também que como Cientistas Cristãos podiam confiar n'Êle para cura de moléstias e solução de todos os problemas. Que fé isso lhes trouxe!

Numa sexta-feira, Daví acordou com dor de cabeça e sentido-se indisposto. Lembrou-se de repente que alguns companheiros no colégio tinham estado doentes durante várias semanas, e ficou com medo. Chamou depressa pela mãe, que o aconchegou nos braços e disse: “Daví, você vem expressando amor, honestidade, sinceridade e obediência, não é mesmo? Portanto, você não pode expressar nada tão diferente como o medo ou a doença.”

Êle respondeu: “Eu não quero, mas parece que estou. Mamãe, posso falar com a minha professora da Escola Dominical?”

“Ótima idéia”, disse-lhe a mãe. “Vá já falar com ela.”

Daví discou o número, sua professora atendeu, e êle lhe contou o seu problema, um tanto choroso. Houve uma pequena pausa, e então ela lhe perguntou: “Daví, você acredita em fantasmas?”

Supreendido, êle riu e respondeu que não. “Bem,” continuou ela, “Você não tem medo dêles, não é assim?”

Êle respondeu: “Eu não posso ter medo de uma cousa que não é verdade.”

“Exatamente,” concordou a professora, “por isso mesmo você não pode ter medo de doença; porque não é verdade. É uma mentira sôbre o homem, e você e eu não acreditamos nela. A Bíblia nos diz no primeiro capítulo de Génesis que Deus fez o homem à Sua própria imagem e semelhança. Que significa isso para você?”

Daví pensou bem. “Eu acho”, disse finalmente, “que quer dizer que sou mesmo feito à imagem do Amor, da Verdade e da Vida. E isso significa que não sou feito à imagem da doença.”

“Isso mesmo”, concluiu a professora, “é êsse pensamento correto que destroi a crença em fantasmas.”

“Eu sei! A senhora quer dizer fantasmas — como o de estar doente ou ter medo,” exclamou Daví. “Eu não acredito em doenças ou medo porque eu sei que não existem. Sei que Deus é meu Pai, e Êle nunca manda o que não é bom. Por isso não preciso ter medo de cousa alguma. Muito obrigado. Domingo vou ver a senhora!”

E assim foi!

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