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A medicina dum Cientista Cristão

Da edição de julho de 1954 dO Arauto da Ciência Cristã


“O Ponto que cada um de nós deve decidir é, se a causa é a mente mortal ou a Mente imortal. Deveríamos abandonar a base da matéria pela Ciência metafísica e seu Princípio divino.” Quando Mary Baker Eddy fez esta declaração (Science and Health with Key to the Scriptures [Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras], pág. 195), havia ela provado, pela cura bem sucedida dos doentes e realizada apenas por meios espirituais, que a Mente imortal é a grande causa e a causa única. Por isso pôde ela com autoridade dizer, que deveríamos abandonar a base da matéria.

É revelador o fato de dizer Mrs. Eddy que cada qual tem que determinar por si mesmo se a causa é a mente mortal ou a Mente imortal. Certo, é impossível chegar a uma conclusão correta a menos que se parta duma premissa correta. Portanto, ao estudarmos êste assunto, precisamos recordar-nos que o têrmo mente mortal lembra matéria, tudo que está sujeito à discórdia e à decadência. O têrmo Mente imortal refere-se a Deus, Princípio infinito, o único criador, que desconhece inteiramente a discórdia e a deterioração e está consciente apenas de Sua própria natureza perpètuamente harmoniosa.

Quer alguém se considere o produto da mente mortal ou da Mente imortal, isto se reflete não só nas suas ações, mas em todos os seus pensamentos. Quando alguém está convencido de que no seu verdadeiro ser é espiritualmente incorpóreo, volta-se para Deus num esfôrço determinado para saber mais a respeito d'Êle e provar que é semelhante a Êle. Ao contrário, se alguém se julga material, isto é, o produto da mente mortal, o seu pensamento estará empenhado em levar em consideração os remédios materiais, o clima, o efeito dos alimentos ou do ar sôbre o corpo, e em contemplar contìnuamente pessoas, condições ou circunstâncias. Que Deus, a Mente imortal, é o único criador e que Sua criação, inclusive o homem, é espiritual, é o fato que a cada estudante da Christian Science cabe provar.

Quando alguém determina que a Mente imortal é a causa única, torna-se-lhe aparente que a doença e a discórdia não são o resultado de Deus, mas sim do modo de crer e de pensar errado. Mostra a Christian Science que à medida que êsses pensamentos errados são eliminados e substituidos por verdades espirituais, os efeitos errôneos desaparecem. Um jovem estudante desta Ciência apanhou esta ideia quando, com tôda simplicidade, disse: “Se a doença é causada por um modo de pensar errado, pode ela ser corrigida por um modo de pensar inspirado por Deus.”

Quem não aceitou a verdade fundamental de ser o Espírito a causa e, portanto, espiritual seu efeito, amiúde não compreende as conclusões a que lògicamente chegam os Cientistas Cristãos e fica desconcertado com as demonstrações de cura constantemente realizadas. A não ser que o raciocínio proceda de uma premissa correta, a Christian Science e os Cientistas Cristãos são muitas vezes mal compreendidos. Por exemplo, dizem, às vezes, que os Cientistas Cristãos não têm médico. Os Cientistas Cristãos, porém, aceitam sem reservas a verdade de ser Deus o grande e único médico. Lemos em Salmos (103:2, 3): “Bendize, ó alma minha, ao Senhor, e não te esqueças de nenhum de seus benefícios: o que perdoa tôdas as tuas iniquidades; que sara tôdas as tuas enfermidades.”

Dizem, então, também, às vezes, aqueles que têm pouca ou nenhuma compreensão da Christian Science, que os Cientistas Cristãos não fazem uso da medicina, quando de fato a sua medicina é a Mente. Mrs. Eddy diz no seu livro Miscellaneous Writings (Escritos Miscellâneos), à página 268: “As preparações de Deus para os doentes são poções de Suas próprias qualidades.” Algumas destas qualidades são bondade, amor, inteligência, entendimento, saúde. É preciso tomar poções de Suas qualidades para anular a crença nos seus opostos, o mal, o egoísmo, a estupidez, a ignorância, a doença. Reconhecer que a saúde, a alegria, o suprimento, o contentamento, procedem de Deus, é chegar-se um pouco mais à verdadeira saúde.

Em muitas passagens de seus escritos, Mrs. Eddy também se refere à Mente, Deus, como a medicina que nos livra do mal. Esta medicina livra-nos da suposição de estarmos paralizados e não podermos elevar-nos mentalmente para compreender nosso verdadeiro ser; ela nos livra do mesmerismo cuja tendência é fazer-nos crer que somos incapazes de compreender e demonstrar o nosso verdadeiro parentêsco com Deus. A Mente mostra à humanidade a maneira de escapar à doença e ao sofrimento. O modo de pensar espiritualmente correto desfaz a sensação de que o homem seja material e destroi, assim, os efeitos do modo de pensar errôneo, comumente chamado pecado, doença e infelicidade. Quando alguém uma vez percebe que só a Mente imortal é a causa, sente-se impelido a lançar todo o pêso do seu pensamento para o lado espiritual.

Uma senhora, agora praticista da Christian Science, conta o que se passou com seu pai, que parcialmente completara o curso exigido numa escola de medicina reconhecida. Quando menina, seu pai acreditava firmemente na eficácia de drogas e as ministrava à sua família. Assim procedendo, êle admitia sua convicção de que a matéria era a causa. Posteriormente, começou a duvidar da conveniência de ministrar drogas de um modo tão liberal. Interessou-se pela homeopatia e atenuava a droga a tal ponto que a dose era, na sua quase maioria, água. Achava êle que isto era um grande passo à frente.

Um belo dia, anos mais tarde, quando sua filha, então adulta, estava doente, dirigiu-se a ela e alegremente lhe disse: “Enfim, encontrei o único médico verdadeiro, Deus, e Sua medicina é a Mente, sempre eficaz!” Falou-lhe de quanto tinha sido ajudado pela Christian Science no curto espaço de tempo que a conhecera. Deu-lhe um exemplar do livro-texto Science and Health e, sentando-se a seu lado, passou a ler o livro em voz alta. Dentro em pouco ela se sentia bastante melhor para levantar-se a preparar-lhe o jantar. Êle pediu à filha que estudasse o livro-texto e explicou-lhe que muitas pessoas estavam sendo curadas apenas por sua leitura. Ela ficou curada naquela mesma tarde, tão só por ouvir a leitura daquele livro.

Êsse novo estudante da Christian Science havia vencido a crença de que a chamada mente mortal é a causa e como resultado disso voltara-se sem reservas para a Mente imortal. Esta sólida convicção habilitou-o não só a ajudar-se a si mesmo, mas também, a ser o instrumento de cura para outros. Cada um de nós pode fazer o mesmo.

Para ser capaz de curar, é preciso não perder de vista o fato de que a Mente imortal é a causa única. Tudo que não faça parte da natureza inteiramente boa da Mente imortal, não tem causa e tem que ser ilusão. Em outras palavras, sua base é a matéria e, por isso, deve ser abandonada.

À proporção que contemplamos estas verdades básicas de Deus e do homem à Sua semelhança, descobrimos como devemos ministrar a medicina, a Mente. E como resultado, nós mesmos somos ajudados e servimos de instrumento para a cura de outros, doentes ou infelizes. Qualquer pessoa pode ser ajudada, desde que esteja disposta a afastar-se dum sentido de criação da mente mortal para o fato de que Deus, Mente, é o único criador e que tudo que Êle fez é bom.

O pensamento correto que cura é mais do que o bom modo de pensar humano. É o saber espiritual, que destroi a manifestação do mal que clama por reconhecimento. Êste saber que Deus, o bem, é Tudo, que a Mente e a ideia da Mente são perfeitas agora e sempre o foram, destroi a sugestão do mal que tem a pretensão de mudar êste fato sempre-presente.

Os Cientistas Cristãos têm acesso ao perfeito e verdadeiro Médico, que nunca perde um caso. Sua medicina, a medicina original e mais eficaz jamais conhecida, foi eficaz nos tempos de antanho e também hoje é eficaz. Ela tem curado e diàriamente vem curando muitas pessoas de casos dos mais perturbadores. Esta medicina, a Mente, destroi todo indício de doença, provando, assim, que o estado original do homem, no qual Deus o criou, é perfeito e harmonioso.

É de admirar que os Cientistas Cristãos se sintam entusiasmados e felizes, e desejem dizer aos outros como também êles podem conhecer melhor o nosso grande Médico, e aprender a utilizar-se da perfeita medicina, a Mente?

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