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Espero que as seguintes experiências sejam...

Da edição de julho de 1955 dO Arauto da Ciência Cristã


Espero que as seguintes experiências sejam úteis a outros na solução de seus problemas. Podem ser beneficiados e libertados consideràvelmente do pensar da mente mortal, como eu o fui, e levados à união com Deus, o bem, por meio da compreensão do Seu poder, que sustenta e cura.

Certa vez um irmão mais velho meu, que sempre fôra considerado sadio, viu-se prostrado com meningite espinhal, agravado por uma forte prisão de ventre e icterícia. Esteve quatorze dias em estado de coma, durante os quais emagreceu sobremaneira. Três especialistas, depois de uma conferência de várias horas, declararam finalmente tratar-se de um caso perdido, dando ao rapaz sòmente poucas horas de vida, isto é, até a manhã seguinte.

Um profundo abatimento moral apoderou-se da família inteira. Era, no entanto, a escuridão que precedia a aurora, pois foi então que nos veio um anjo-mensagem. Um primo de meu pai havia lido qualquer coisa sôbre a Christian Science e sugeriu: “Por que não mandam chamar um praticista da Christian Science? Mal não faz, e pode ser que ajude. Tenho ouvido falar em casos em que foi obtido o auxílio da Christian Science quando tudo mais já havia falhado.”

Meu pai que não frequentava nenhuma igreja desde menino por não poder aceitar as muitas opiniões divergentes das diferentes religiões, embora nada conhecesse sôbre a Christian Science, tinha prevenção. Mas, vendo o filho às portas da morte, concordou: “Qualquer coisa; tentarei o que quiserem para salvar o meu filho.” Naquêle momento cruciante, o extrêmo em que se viu o homem foi a oportunidade de Deus. Vencida a prevenção, foi chamado um praticista da Christian Science. Com a sua chegada, a atmosfera de profundo desespero mudou para uma de esperança, e tôda a família correspondeu a sua sinceridade e ao seu sorriso de confiança quando nos deu a convicção espiritual.

Êle entrou no quarto em que se achava meu irmão e fechou a porta. Cêrca de duas horas depois, tivemos a surpresa de ver meu irmão levantar-se da cama sòzinho e pedir qualquer coisa para comer. A família foi unânime em exclamar, “Um milagre!” O praticista, porém, explicou, “Não, o amor de Deus é que o curou.” A gratidão expressa por todos nós foi imensa por tão extraordinário exemplo da aplicação da lei do amor, a lei de Deus, e o seu resultado curativo. Meu irmão, ao fim de duas semanas, já pôde deixar o leito, e, três semanas mais tarde, regressou ao seu trabalho, completamente curado.

Tive curiosidade de saber como se operou essa cura; quando ouvi que estava para se realizar uma conferência sôbre a Christian Science, decidi assistir à mesma.

Tive a certeza absoluta da eficácia da Ciência, pois obtive uma cura inesperada naquela conferência e encontrei a verdade que vinha procurando. Aprendi, pela primeira vez, a diferença entre Cristo, a ideía divina, e Jesus, o homem humano. Compreendi, assim, que estava preparado para o progresso espiritual e passei a frequentar com regularidade as reuniões de testemunhos, das quartas-feiras à noite, e os serviços, aos domingos, numa Sociedade da Christian Science. À medida que venho entendendo melhor a lei de Deus, aplicando-a nas minhas atividades diárias, tenho conseguido muitas curas e outras gratas experiências.

Um verão, passeando de canoa com meu filho e uma menina, deparei com um bote virado a cêrca de meia milha de distância. Em tôrno do bote, debatendo-se em pánico, viamse cinco meninas de seis a doze anos de idade. Senti-me de repente possuido de excepcional energia, e, certo da proteção de Deus para cada uma de Suas idéias, remei em direção às crianças numa velocidade nunca antes alcançada. Assim que me aproximei delas, assegurei-lhes, “Não há perigo”, o que continuei a repetir. Eu havia posto imediamente em prática a lei protetora de Deus, e, graças ao Seu auxílio, pude dominar o medo e o pánico das crianças. Alcançando-as, estendi o remo incontinente a uma, depois outra, puxando-as tôdas para junto da canoa. Como já havia mais de duas pessoas na mesma, só pude recolher mais duas crianças. As que ficaram na água agarraram-se à borda da canoa e os meus pequenos companheiros seguraram-nas enquanto eu as rebocava para terra. Presenciei o medo transformar-se em sensação de confiança e segurança. Disse-me depois o meu filho: “Como foi que você chagou tão depressa até às meninas? Nunca vi você lidar com a canoa daquêle jeito.”

Essas experiências são oportunidades para a demonstração das verdades ensinadas na Christian Science, por meio das quais o gênero humano está adquirindo um mais amplo conceito de Deus e do homem. Sou grato, acima de qualquer expressão, pela minha compreensão de que “nêle vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28).—

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