Tentei, por muitos anos, viver sem Deus. Procurei convencer-me de que isto aqui não era um mundo criado por Deus, e li tudo ao meu alcance a favor de tal teoria. Compreendo, agora, que o que me preocupava era encontrar um pretexto para a minha falta de saúde.
Em consequência de uma grave moléstia, ficara em péssimo estado de nervos desde muito jovem. Com a idade, fui me tornando cada vez mais cônscio disso o que me causava grande embaraço. Eu não podia deixar de observar as minhas mãos trêmulas e sentia-me humilhado com a má impressão que causava, porque no mais a minha aparência era a de uma pessoa sadia.
Fazia já algum tempo que eu fumava, e mais tarde comecei a beber. Depois de casado, passei a beber mais e mais nas reuniões sociais para acalmar os nervos. Minha esposa, uma Cientista Cristã, sempre combateu isso e diziame que êsse hábito era uma capa do mal, da qual eu teria que me despojar; mas eu não dava ouvidos às suas palavras. Breve cheguei ao ponto em que custava a me abster da bebida. Se não fôsse a minha esposa, nem quero imaginar o que seria de mim. Ela não me abandonou, pelo que jamais deixarei de lhe ser grato.
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