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A Perpetuidade da Beleza

Da edição de outubro de 1961 dO Arauto da Ciência Cristã


Por ser o filho amado de Deus, o homem recebe todo o bem de seu Pai celestial. Por isso, a perfeição da beleza pertence-lhe para sempre, visto que sua fonte está em Deus. Não é preciso procurar a beleza em adornos materiais; ela é espiritual e pertence ao homem por reflexo.

Quando Cristo, a Verdade, está presente em nossa consciência, então a luz da pureza, da bondade e do amor, a única beleza verdadeira, resplandece. Os inimigos da beleza são os pensamentos carnais, como sejam: o ressentimento, a obstinação, o ódio e a vingança. Se quisermos que a beleza encontre expressão em nossa consciência e em nosso semblante, precisamos substituir tais negras imagens do pensamento pelos fatos espirituais do ser. Precisamos fazer nossas as idéias espirituais, que são os pensamentos angélicos de Deus, Vida, Verdade e Amor, se quisermos provar que o homem é o reflexo contínuo da perfeição e da bondade duradouras.

Aquêle que se esforça para ser revestido com espiritualidade, com o manto da retidão e o vestido do louvor, não se preocupa indevidamente com vestes materiais para seu adôrno humano, pois naturalmente condizem com seu pensamento mais cristão. A cor, uma das facetas do donaire, é, na sua significação espiritual, um dos dons indestrutíveis que Deus concedeu ao homem. Deus, o único criador do homem, dotou Sua criação com tôda a perfeição, cor e resplendor de Seu próprio ser glorificado.

A espiritualização da consciência traz um resplendor de beleza que não pode ser obtido de nenhuma outra maneira. Temos prova disto na história bíblica, a qual nos conta que, depois de haver Moisés comungado com Deus no Monte Sinai e recebido os Dez Mandamentos pela segunda vez, "a pele de seu rosto resplandecia" (Êxodo 34:29).

A luz da Verdade abençoa a todos os que a amam e a recebem como única fonte e substância do ser espiritual. A Bíblia nos ordena (I Coríntios 6:20): "Glorificai a Deus, no vosso corpo, e no vosso espírito, os quais pertencem a Deus." Essa glorificação é conseguida quando o indivíduo compreende que êle é, em realidade, a corporificação de idéias justas, e por isso êle só pode revelar a radiação e a beleza divinas de seu Pai-Mãe Deus.

Em Science and Helath—Ciência e Saúde—Mrs. Eddy fala assim da beleza duradoura (p. 247): "A beleza, tal como a verdade, é eterna; mas a beleza das coisas materiais passa, efêmera e fugidia como a crença mortal." Ela continua: "A imortalidade, isenta de velhice e decrepitude, tem uma glória que lhe é própria—o resplendor da Alma. Os homens e as mulheres imortais são modelos do sentido espiritual, traçados pela Mente perfeita, e refletem aquêles conceitos mais elevados de beleza que transcendem todo sentido material."

À medida que progredimos na Christian Science, compreendemos que, embora humanamente tenhamos de esforçar-nos para atingir a meta da perfeição, em realidade somos a semelhança de Deus e já existimos no ponto-de-vista da perfeição absoluta, invariável. O estudioso desta Ciência deve regozijarse diàriamente na sua compreensão da saúde, da totalidade, da beleza e da inteireza que lhe foram dadas por Deus.

Representar Deus em tôda a Sua majestade, evidenciar Sua perfeição infinita, é a única herança verdadeira que nosso amado Pai nos outorgou. Por Sua onipotente lei do Amor, Deus mantém Sua criação eternamente num estado imutável de beleza infinita, que não tem idade.

Por ser inteiramente espiritual, a verdadeira substância não pode estar sujeita à desintegração, à deterioração ou à decomposição; ela está para sempre segura na Mente, Deus. Visto que o homem, como reflexo, só pode possuir a substância sempiterna da Alma, Espírito, não precisamos recear a chamada idade e as crenças errôneas de decrepitude e inação que a acompanham.

Como é maravilhoso estar livre das ilusões da mente mortal, com suas inumeráveis dúvidas e mentiras. Posto que só nascido de Deus, Mente divina, o homem nunca esteve corporificado na matéria e não está sujeito às suas erradas leis de nascimento, crescimento, maturidade, decomposição e morte. Despertemos espiritualmente para êste fato! Demonstremos nosso direito de primogenitura ao domínio e à liberdade que Deus nos deu.

"A compreensão-Cristo do ser científico e da cura divina, inclui um Princípio perfeito e uma idéia perfeita—Deus perfeito e homem perfeito—como base do pensamento e da demonstração" (ibid., p. 259). Quando fazemos nossa essa compreensão, a verdade sôbre o homem e o universo perfeitos, criados por Deus, revelar-se-á em nossa consciência, apresentando novas perspectivas de inspiração e de curas espirituais. Dêste modo, alcançamos a consciência-Cristo, a verdadeira consciência do homem, e então começamos a perceber a perfeição, a simetria e a beleza de tôdas as coisas—a radiante glória de Deus que resplandece no homem e no universo e que é evidenciada em nossa vida cotidiana.

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