A compreensão da Vida independente do tempo, que se expressa na existência incomensurável do homem, em sua harmonia e bondade certas, deveria ser para nós uma fonte de contínua alegria e despreocupação. Foi a compreensão profunda e espiritual da imortalidade do homem, que habilitou Mary Baker Eddy, quase aos noventa anos, a escrever, num poema, sôbre a alegria da vida, alegria essa que não é mero contentamento momentâneo, mas uma feliz confiança fundamental na permanência do bem (The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany—A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, e Miscelânea—p. 354).
Em vivo contraste com êsse estar liberto da incerteza, da ansiedade e da tristeza, o pensamento da humanidade em geral apresenta apenas ligeiros traços de tal alegria; êsse pensamento está em grande parte absorvido em contemplar a vida como se ela fôsse uma experiência de matéria consciente, uma experiência de duração limitada. Êsse conceito errôneo, que considera a vida uma presença efêmera a se desvanecer num prolongado passado e a conduzir a um futuro limitado, é parte integrante da crença mortal na realidade material e sua expressão, um universo material passageiro, cuja idade, vitalidade, habitabilidade e duração provável, são determinados pelo tempo e por outras medidas materiais.
Além disso, o conceito de matéria inclui a fôrça e a fraqueza, a lei e o acaso, o bem e o mal, como igualmente reais, igualmente naturais e igualmente eficazes; por isso, está privado da verdadeira alegria, inata sòmente na compreensão da vida como existência sem idade, como existência boa e não má.
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