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Tenho Fartura!

Da edição de janeiro de 1962 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Monitor


Cristo Jesus foi certa vez solicitado a intervir numa disputa entre dois irmãos acêrca da partilha da herança deles. O Mestre respondeu (Lucas 12:14, 15): “Homem, quem me constituiu juiz ou parti- dor entre vós?” E acrescentou significativamente: “Tende cuidado e guardai-vos da avareza; porque a vida de um homem não consiste na abundância das coisas que possui” (Bíblia inglêsa).

Enquanto as pessoas considerarem uma herança material como fonte de seu provimento, estarão partindo da premissa de que nunca possuem com fartura. Sua parte pode parecer generosa ou pouco satisfatória. Ela pode provê-las de boa saúde, de uma renda suficiente ou de um intelecto superior, mas sempre parece inadequada, de um modo ou de outro, seja em qualidade ou em quantidade. Partilhar a herança parece-lhes assunto da mais alta importância, porque é um meio obvio de obter mais.

A Christian Science adota um ponto-de-vista bem diferente. Ela explica, baseada na autoridade da Bíblia, que ao homem criado à imagem e semelhança de Deus, como o descreve o primeiro capítulo do Gênesis, foi dado, por seu Pai celestial, uma herança de vida, de substância e de inteligência que é espiritual, não material. Essa compreensão faz com que o pensamento humano se volva da divisão de coisas materiais para o desenvolvimento de pensamentos espirituais, dos quais sempre há abundância para todos.

Compreender que o homem herda a vitalidade da Vida, a substância do Espírito e a sabedoria da Mente em medida infinita, elimina a crença de carência na vida humana em vez de passá-la de um para outro. Tôda pessoa que aplique essa compreensão pràticamente está fazendo mais para todos. A diferença essencial entre desenvolver e dividir é esta: dividir faz mais para alguns por fazer menos para outros.

Jacó, tal como o homem que apelou para Jesus, acreditava que o único meio de melhorar sua própria sorte era apropriar-se daquilo que pertencia a outrem. Êle pensava que sua fôrça estava no seu físico, sua substância nas coisas que êle possuia e sua inteligência no seu cérebro material que o ajudou a burlar outras pessoas. Mas sua visão no Peniel iria mudar tudo isso.

A respeito da experiência de Jacó, Mary Baker Eddy, que descobriu e fundou a Christian Science, escreve na página 308 de Science and Health with Key to the Scriptures — Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Jacó estava só, lutando contra o êrro — combatendo um conceito mortal de que a vida, a substância e a inteligência existem na matéria com seus falsos prazeres e dores—quando um anjo, uma mensagem da Verdade e do Amor, lhe apareceu e lhe tocou o tendão, ou fôrça, de seu êrro, até que Jacó reconheceu a irrealidade do êrro; e a Verdade, que dêste modo foi compreendida, deu-lhe fôrça espiritual neste Peniel da Ciência divina.”

Como resultado dessa nova compreensão, Jacó desenvolveu bastante integridade, bastante coragem e bastante amor para querer encarar Esaú e instar com êle a dividir suas bênçãos. Quando os dois irmãos se reconciliaram depois de longo tempo de seu desafeiçoamento, Jacó disse (Gênesis 33: 11): “Toma, peço-te, a minha bênção que te é trazida; porque Deus foi generoso para comigo, e porque tenho fartura” (Bíblia inglêsa).

Qualquer um que compreenda a verdadeira natureza espiritual da herança do homem pode dizer: “Deus foi generoso para comigo”, e eu tenho bastante fôrça espiritual para resistir à doença e curá-la, em vez de aceitá-la como se fôsse real. Tenho fé bastante para vencer a crença na carência e na limitação, em vez de partilhá-la. Tenho bastante compreensão para esclarecer outros em vez de aceitar a tolice e o preconceito. Tenho bastante amor para vencer o mêdo, para desarmar a hostilidade e a inveja, e para tornar inconcebível o egoísmo e cobiça.

Mrs. Eddy escreve no seu livro Miscellaneous Writings — Escritos Miscelâneos (p. 307): “Que gloriosa herança nos é dada através da compreensão do Amor onipresente! Mais não podemos pedir; mais não necessitamos; mais não podemos ter.”

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