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[Para crianças]

Zèzinho Gosta dos Marimbondos

Da edição de janeiro de 1971 dO Arauto da Ciência Cristã


Faz calor durante as longas férias de Natal nas ilhas tropicais do sul do Pacífico. Zèzinho descansava com um amigo, à sombra de uma frondosa árvore. O amigo de Zèzinho olhava para cima, em direção às nuvens brancas infladas que enchem os céus nessa época do ano, e localizou alguns frutos maduros por entre as muitas fôlhas.

“Venha, Zèzinho, vamos apanhar alguns”, disse êle.

Quando Zèzinho pulou, puxou para si um galho frondoso. Um ninho de marimbondos estava escondido entre as fôlhas. Antes mesmo de ter visto um marimbondo, pensou que deveria ter sido mais cuidadoso. Um marimbondo picouo na face. Outro voou para dentro de sua camisa e o picou. Zèzinho correu para casa cheio de fúria, com a face dolorida e inchada. Seu pensamento principal era destruir o ninho de marimbondos que estava na árvore.

Sua mãe calmamente lembrou-o de uma frase bem conhecida de Ciência e Saúde, de autoria de Mrs. Eddy (p. 514): “Tôdas as criaturas de Deus, que se movem na harmonia da Ciência, são inofensivas, úteis, indestrutíveis.” Zèzinho se acalmou. Pôde ver que os pensamentos destrutivos não poderiam ajudá-lo e assim concordou em ouvir sua mãe cantar alguns hinos do Christian Science Hymnal (Hinário da Ciência Cristã).

Depois pediu à sua mãe para ficar sòzinho. Sabia que precisava corrigir alguns pensamentos errados e pensar corretamente. Lembrou-se de que sua professôra da Escola Dominical da Ciência Cristã lhe havia dito que o pensar correto, ou oração, é poderoso.

Quando ficou sòzinho lembrouse do versículo bíblico (Hebreus 13:1): “Seja constante o amor fraternal.” Viu que os marimbondos trabalham juntos em seus ninhos expressando amor fraternal, e que também êle amava seu irmão e seus amigos. Por que também não poderiam os marimbondos e os homens viver bem uns com os outros? Todos, em realidade, eram idéias do Amor, criaturas de Deus. Logo, tôdas as idéias eram “inofensivas, úteis, indestrutíveis”.

Mas Zèzinho ainda estava um pouco zangado com os marimbondos, até lembrar-se de que, alguns dias antes, êle e seu pai haviam compreendido que a zanga era um pensamento rancoroso, ou êrro. “O ódio é um pensamento bôbo”, havia dito seu pai, e Zèzinho tinha respondido que, por saber que êle era em realidade a semelhança de Deus, podia mandar em qualquer pensamento bôbo. Percebeu por que razão é que a única espécie de pensamento útil e verdadeiro para as idéias de Deus terem é o amor, em vez do ódio. Não podia imaginar Cristo Jesus odiando coisa alguma.

Zèzinho viu seu pai subindo o caminho de casa e correu ao seu encontro. Com grande alegria irrompeu impetuosamente com tôdas as suas novidades sôbre os marimbondos e o que havia aprendido com essa experiência.

“Quando terminei de rezar sabia que tudo estava em ordem. Sentime como se tivesse estado com sêde e então tivesse tomado um bom gole d'água.”

“Você ficou bem satisfeito?” perguntou seu pai.

“Sim, completamente”, e correu adiante, totalmente livre da dor, do inchaço — e do ódio.

Alguns dias mais tarde Zèzinho impediu alguns de seus amigos maiores de queimarem aquêle mesmo ninho, sugerindo que poderiam assar algumas salsichas numa churrasqueira ali perto, em vez de assarem seus amigos, os marimbondos. Zèzinho não se recordava de ter saboreado salsichas mais deliciosas. E não se passou muito tempo, até os marimbondos se mudarem para um lugar mais conveniente.


Em ti, Senhor, me refugio;
não seja eu jamais envergonhado.
Livra-me por tua justiça, e resgata-me;
inclina-me os teus ouvidos e salva-me.
Sê tu para mim uma rocha habitável
em que sempre me acolha;
ordenaste que eu me salve, pois
tu és a minha rocha e a minha fortaleza.

Salmo 71:1–3

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