Skip to main content Skip to search Skip to header Skip to footer

[Original em alemão]

“Alia-te ao Poder Deífico”

Da edição de janeiro de 1973 dO Arauto da Ciência Cristã


Em sua obra Unity of Good (A Unidade do Bem), Mrs. Eddy escreve: “Emerson diz: «Atrela teu carro a uma estrela.» Eu digo, alia-te ao poder deífico, e tudo o que é bom te apoiará em tua jornada, como as estrelas em suas órbitas lutaram contra Sísera (Juízes 5: 20.)”. Ela continua: “Na Ciência Cristã o homem, a cada hora, assim se une a Deus, ou melhor, ratifica uma união predestinada desde a eternidade; mas o mal prende seu carro cheio de detritos aos carros divinos — ou assim o tenta fazer — para que sua vileza possa ser designada de pureza e sua escuridão obter consolo de cintilações emprestadas.”

Podemos ter inúmeras alianças, cultivá-las, e colocar-nos sob sua influência. Mas, e a nossa aliança com Deus? Certamente nós aprendemos que tudo de bom e valioso provém de Deus; que Ele nos dá vida, envia pensamentos e idéias verdadeiras, nos fortalece, provê, conforta e protege; mas simplesmente compreender isso será suficiente? Acaso não deveríamos aceitar essas dádivas divinas — sem as quais não poderíamos existir — com profunda gratidão e estar sempre conscientes de sua origem divina? A aceitação impensada do bem não nos alia verdadeiramente ao bem; poderia até levar-nos a dar crédito aos nossos próprios esforços pelo bem recebido. Lemos nas Escrituras: “Guarda-te não te esqueças do Senhor teu Deus (...). Não digas, pois, no teu coração: A minha força e o poder do meu braço me adquiriram estas riquezas. Antes te lembrarás do Senhor teu Deus, porque é Ele quem te dá força para adquirires riquezas” (Deuteronômio 8:11, 17, 18).

“Alia-te ao poder deífico”. Essa exigência nos impele a sentir a direta proximidade do poder divino. Pedindo entrada, o Cristo, a Verdade, nos chama, dizendo: “Eis que estou à porta, e bato” (Apocalipse 3:20). Quando saímos da escuridão para a luz solar, o sol imediatamente nos cobre com sua luz e calor; quando saímos da sombra do trabalho e planejamento pessoal, que muitas vezes são apenas um desperdício de tempo e de energia, e nos volvemos para a Verdade e o Amor divinos, eles nos iluminam e elevam acima do sofrimento e da insatisfação. Não demos mais voltas, mas apressemo-nos em afirmar nosso direito divino de demonstrar a imperturbável harmonia do homem aqui e agora.

Quem quer que se aliar com o poder deífico e estiver, a cada hora, consciente da unidade do homem com Deus, “predestinada desde a eternidade”, será libertado da destrutiva força de vontade humana, que nada é senão fraqueza. Toda vontade própria, bem como todo pecado e doença, são fraqueza humana. Tudo o que é desprovido de causa divina não tem poder e está condenado à autodestruição.

Jesus se aliou com o poder divino quando acalmou a tempestade e venceu completamente a doença e o sofrimento. Suas obras poderosas eram a expressão do todo-poder divino, seu constante estado de auto-expressão como reflexo de Deus.

Uma vez que o homem real — cada indivíduo em seu ser real — é o mais elevado e mais belo meio de expressão de Deus, ele está continuamente recebendo e manifestando o poder divino de acordo com a lei eterna. O homem é de fato a personificação do poder divino. Da mesma forma que a Divindade e Sua onipotência nunca podem ser separadas, assim a imagem e semelhança de Deus nunca podem estar sem poder.

Devemos firmar posição contra os murmúrios dos assim-chamados sentidos materiais, os quais, caracterizados pela fraqueza, forçariam sobre nós todo tipo de fraquezas. A mente mortal vai ao ponto de afirmar que podemos expressar algo chamado fraqueza espiritual. Dar ouvidos a tais falsas sugestões, como se fossem verdadeiras, seria o caminho para inverter a ordem divina.

Enfrentemos todas as sugestões de fraqueza com compreensão e firmeza. Obedeçamos ao mandado das Escrituras: “Sede vigilantes, permanecei firmes na fé, portai-vos varonilmente, fortalecei-vos” (1 Coríntios 16:13). Nenhum Cientista Cristão autêntico jamais aceitaria a fraqueza, sob qualquer forma, como real. Antes, se regozijaria com o Salmista: “Pois contigo desbarato exércitos, com o meu Deus salto muralhas” (Salmo 18: 29). Sará que estamos suficientemente conscientes da autoridade outorgada por Deus, e será que a utilizamos?

O homem não trabalha ou age sob sua própria direção, mas a Mente divina trabalha por seu intermédio. O poder divino, a vontade divina, trabalha em tudo o que é verdadeiramente bom. O homem depende de Deus, sua fonte criadora, e desta dependência vem toda a harmonia e alegria para o homem. Nossa compreensão de que o homem depende absolutamente de Deus, liberta-nos de qualquer dependência da matéria inanimada e suas pretensas leis. O Todo-poder divino exclui radicalmente qualquer crença num poder separado e maligno.

Portanto, “alia-te ao poder deífico” e de boa vontade e com alegria coloca todas as tuas atividades, mesmo as mais insignificantes, sob a orientação da vitoriosa Verdade divina. Então a aliança original de nossa verdadeira individualidade com Deus — nossa unidade com a Mente, como seu reflexo — será claramente percebida. A lei divina do Amor nos livrará de todas as cargas e preocupações que nos são impostas injustamente, e poderemos seguir nosso caminho, livres e felizes. Mrs. Eddy nos diz: “Na Ciência, a sensação doce, sagrada e permanente da unidade do homem com seu criador, ilumina nossa existência atual com a eterna presença do poder de Deus, o bem. Abre largamente as portas de salvação do pecado, da doença e da morte” (Miscellaneous Writings — Escritos Diversos, p. 196).

Para conhecer mais conteúdo como este, convidamos você a se inscrever para receber as notificações semanais do Arauto. Você receberá artigos, gravações em áudio e anúncios diretamente via WhatsApp ou e-mail.

Inscreva-se

Mais nesta edição / janeiro de 1973

A missão dO Arauto da Ciência Cristã 

“...anunciar a atividade e disponibilidade universal da Verdade...”

                                                                                        Mary Baker Eddy

Conheça melhor o Arauto e sua missão.