Quando Eu Era muito pequena, tive uma grave infecção no ouvido e tudo indicava que eu iria morrer. Fui curada através da Christian Science. Não causa surpresa, portanto, que eu sempre tenha amado a verdade e a tenha seguido da melhor forma que pude.
Não faz muito tempo, apareceu-me me uma ferida no rosto que não fechava e ela ficou por vários anos. Durante todo esse período, eu sabia que seria curada. Não tive medo e orei diligentemente, examinando meu pensamento para ver o que precisava ser eliminado e o que precisava ser espiritualizado.
À medida que orava, dei-me conta de que havia ocorrido um afastamento repentino entre nós, pais, e nossa filha mais jovem, embora no passado nosso relacionamento sempre tivesse sido harmonioso. Todas as vezes que essa situação me vinha ao pensamento, eu orava com as idéias contidas neste trecho de Ciência e Saúde, da Sra. Eddy: "Revestido com a panóplia do Amor, estás ao abrigo do ódio humano" (p. 571). O ódio humano não poderia nos atingir, pois não era real nem fazia parte do filho de Deus. Da mesma forma, nossa filha estava revestida "com a panóplia do Amor", portanto, ela também estava ao abrigo do ódio humano. O ódio simplesmente não podia existir em lugar algum. Essa era a ferida aberta que precisava ser curada em meu pensamento. Eu orei e recebi tratamento de praticistas. Nunca orei para mudar minha filha, nem para mudar minha condição física, mas orava para reconhecer a nulidade do ódio e a infinita presença do amor que nosso Pai celestial derrama sobre todos os Seus filhos.
Depois de muito tempo sem que houvesse nenhum contato entre nós, um dia me senti impelida a telefonar para minha filha e tivemos uma conversa agradável sobre a família. Aproximadamente um ano depois, meu marido e eu recebemos uma cartinha, relatando o progresso que a jovem família estava fazendo. Foi o reinício de um relacionamento normal e continuamos a fazer progresso.
A essa altura a ferida no rosto havia diminuído bastante, mas ainda não desaparecera. Passei a orar com mais afinco para mim mesma, todas as manhãs, e também pedi a meu marido que orasse por mim, todos os dias. Assisti a uma reunião da Associação de Alunos da Christian Science, onde aprendi um conceito totalmente novo a respeito da resposta que Cristo Jesus deu a Filipe, quando este disse: "Senhor, mostra-nos o Poi." O Mestre respondeu: "Quem me vê a mim vê o Pai" (João 14:8, 9). Eu sempre lera essa passagem, pensando que se referia apenas a Jesus. Mas o orador, na reunião, mostrou que eu poderia adotar o alvo de viver de maneira que os outros pudessem ver em mim o reflexo de Deus.
Eu não preciso saber o que foi que causou o afastamento, pois sei que foi o Amor que curou o problema.
Fui imediatamente curada de pensamentos ruins, rancores realmente tolos, que inadvertidamente vinha guardando havia anos. A ferida começou a desaparecer e está agora totalmente curada. Também sou muito mais amável em minhas relações com os outros. Minha filha veio nos visitar e reafirmou seu amor por mim. Eu não preciso saber o que foi que causou o afastamento, pois sei que foi o Amor que curou o problema. Atualmente, há completa harmonia.
Sou muito grata pelo fato de que "o bem é meu Deus, e o meu Deus é o bem", como diz a Sra. Eddy em Miscellaneous Writings (p. 206). Vejo o dedo de Deus em minha vida a cada minuto, orientando, dirigindo e governando.
Sherman Oaks, Califórnia, E.U.A.
 
    
