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Algo entre mim e Deus

Da edição de novembro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Meus amigos e minha família são as pessoas mais importantes para mim. Importantes também são a amizade e o amor que recebo dos outros.

Para algumas pessoas, a espiritualidade às vezes fica em segundo plano, porém eu procuro torná-la mais significativa em minha vida. Para mim, ela quer dizer, principalmente, intimidade com Deus. Acreditar num poder mais elevado, ter algum tipo de controle. Não sei o que eu faria se não acreditasse que há um Deus que pode me ajudar, que sabe mesmo o que está acontecendo e que tem um plano para cada um. Mesmo quando a situação está complicada, ajuda muito saber que Deus está presente e que Ele não vai deixar que as coisas desandem.

Eu gosto de orar e procuro resolver os problemas através da oração. Entendo que ela é um momento íntimo, a sós com Deus. Geralmente oro sozinha. Para mim, a oração é algo apenas entre mim e Deus, é abrir meu coração e ver até onde vai minha conversa com Ele. Eu procuro refletir o amor que Deus tem por todos os Seus filhos, inclusive por mim, e levar às pessoas que me cercam o amor e a compaixão que Ele me dá. Procuro ser o que Deus gostaria que eu fosse. Tenho participado de alguns projetos como voluntária. O principal deles é o Appalachia Service ProjectASP. É um trabalho de reparo das casas da população dos Montes Apalaches, no interior dos Estados Unidos. Um número considerável de pessoas que vivem nesse lugar estão abaixo do nível de pobreza. O ASP leva voluntários de todas as partes do país, para ajudar a consertar as casas, prestar assistência e fazer amizades com o pessoal de lá.

Tenho orado muito para saber aonde Deus quer que eu vá, porque realmente eu gostaria de trabalhar para o ASP. Mais importante ainda do que o reparo das casas é o relacionamento com aquela gente. Eles nos demonstram tanto amor! Por terem menos recursos econômicos, penso eu, os bens materiais não são o centro da vida deles. Eles se sentem orgulhosos do pouco que têm e não estão preocupados em conseguir mais coisas. Portanto, Deus, o amor e a família são muito mais importantes para eles. Parece que eles têm uma vida muito mais rica do que nós. O contato com essas famílias aumenta a nossa fé.

Lembro-me de que no início eu tinha muito medo de altura. Mas, depois de uma semana, eu já estava ajudando bem lá em cima do telhado. Há uma frase que nós usamos muito: "Enfrente seus medos, não se acomode!" Você nunca será o mesmo depois de trabalhar no ASP. É incrível como, em tão curto espaço de tempo, Deus pode fazer tanta diferença no nosso íntimo.

No meu terceiro ano de ASP, estávamos em Letcher, no Estado de Kentucky. Havia muita coisa a ser feita em uma das casas, mas devido a problemas financeiros, essa era a última semana dos voluntários do ASP naquela localidade. Os pisos estavam estragados, o teto e o banheiro tinham vazamentos e ficamos surpresos por ver que a banheira ainda não tinha afundado. Havia buracos nas paredes com ninhos de marimbondos.

Na família havia duas garotinhas. No intervalo do almoço, elas vinham, sentavam-se, almoçavam conosco e conversávamos. Elas deviam ter seis e oito anos. Fiquei observando para ver o que elas faziam, pois quando eu tinha a idade delas, estava sempre correndo, brincando com minhas amigas e com bonecas. Os únicos brinquedos que vimos lá eram um "bambolê" que, na certa, devia estar por alí havia muitos anos e uma bicicleta que era grande demais para elas. Elas estavam sempre brincando com essas coisas. Mais tarde, descobrimos que não tinham nenhum outro brinquedo.

Na hora do almoço, elas nos convidavam para uma competição de "bambolê" com elas e elas sempre ganhavam, porque brincavam com aquilo o tempo todo. Nunca disseram que queriam fazer algo diferente, nunca reclamaram. Terminamos ficando muito amigas delas e foi uma experiência incrível.

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