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Será que é “ele”?

Baseado na experiência de uma leitora do Arauto para jovens

Da edição de novembro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


Quer se casar comigo?”, perguntou-me Roberto num lindo dia de outono. “Sim”, respondi (com uma certa hesitação na voz).

Por que eu hesitava ao dizer “sim”? Nosso namoro já durava quase três anos. Nada mais natural que o casamento fosse o próximo passo. Com o passar do tempo, porém, percebi que a minha incerteza não se devia apenas ao nervosismo que antecede o casamento. Eu me perguntava se aquele relacionamento era a coisa certa para mim. Comecei então a ouvir a Deus, para descobrir se esse era realmente o Seu plano para mim.

Marcamos a data do casamento para dali a um ano e meio. Eu acreditava que até lá já teria me acostumado com a idéia. Porém, comecei a me fazer uma porção de perguntas: “Será que ele é a pessoa certa?”... “Será que eu estou fazendo a coisa certa?” Concluí que não havia nada de errado em me casar com ele e que toda futura noiva costuma fazer essas mesmas perguntas a si mesma.

Então pensei: “Mas, como é que se aplica ao meu caso específico a noção de que ‘quando você encontra a pessoa certa, simplesmente sabe que é ela’?” Eu não tinha essa certeza em relação ao meu noivo, mas confiava em Deus. Eu sabia que Ele estava falando comigo. Tudo o que eu precisava fazer era parar e prestar atenção. Ele, com certeza, já estava me orientando para que eu encontrasse minhas respostas sobre amor e casamento.

Eu tinha de confiar inteiramente na ajuda de Deus. Parece fácil, não? Eu também pensei que fosse. Pensei que Deus responderia minhas perguntas bem depressa e que eu seguiria o meu caminho rumo à felicidade. Mas as coisas não aconteceram exatamente assim. Deixei, então, as minhas perguntas completamente com Deus e confiei em que Ele me guiaria na direção certa, porque eu sei que Deus é todo amoroso e inteligente.

Decidi pedir que uma praticista da Christian Science me ajudasse. Expliquei-lhe que não sabia se deveria me casar com o Roberto e precisava de apoio para encontrar a resposta certa. Ela me disse que Deus não responde nossas perguntas da maneira como as pessoas fazem. Ao invés disso, Ele envia bons pensamentos aos Seus filhos. Pensamentos que nos dão paz e que nos guiam na direção certa. Eu poderia ouvir Deus em minhas orações e assim ficaria sabendo qual era o caminho que Ele estava indicando para mim.

Um artigo intitulado “A lei divina de ajustamento”, escrito por Adam H. Dickey (que conheceu Mary Baker Eddy) me ajudou a compreender o que a praticista estava querendo dizer. Nele lemos: “Quando, em nossa fraqueza, chegamos ao ponto de reconhecer que não podemos fazer nada por nós mesmos, e pedimos a Deus que nos ajude; quando estamos prontos a mostrar nossa disposição para abandonar nossos próprios planos, nossas próprias opiniões, nossa própria noção do que se deveria fazer em tais circunstâncias, e não tememos consequências — então a lei de Deus tomará posse de toda a situação e a governará inteiramente.”

Comecei a ficar cada vez mais convencida de que aceitar a proposta do Roberto tinha sido um erro. Estava tensa, pensando na possibilidade de acabar com o noivado. Compreendi, porém, que precisava abandonar os meus planos e opiniões e confiar em que a lei de Deus estava governando nós dois, o Roberto e eu.

E foi exatamente isso o que eu fiz! Concluí que o casamento com o Roberto não era o caminho que Deus havia preparado, nem para mim nem para ele. Ao tomar essa decisão senti muita paz. Finalmente eu sabia que estava fazendo a coisa certa. Eu não tinha mais dúvida, hesitação nem medo. Depois disso, encontrei um excelente emprego, passei a morar perto de minha família e comecei a namorar o rapaz com quem me casei um ano depois. Tudo isso me ensinou a recorrer primeiramente a Deus, quando me encontro em qualquer situação difícil, e nunca temer as consequências dessa decisão.

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