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"Meu nome é Raquel, e estou bem!"

Da edição de novembro de 2000 dO Arauto da Ciência Cristã


três anos, tive uma cura que foi muito importante para mim. Estava com alguns amigos, andando em direção ao parque e, quando descemos do meio-fio para atravessar a rua, percebi algo como uma sombra — e então um súbito impacto. Quando acordei, estava no chão. Percebi que um carro havia me atropelado. Estava muito assustada, porque não sabia exatamente o que havia acontecido. Um amigo me perguntou: "Você está bem, Raquel?" Eu respondi automaticamente: "Sim."

Orei:"Deus, me ajude! Deus, me ajude!" Comecei a me acalmar e a repetir a "exposição científica do ser", de Ciência e Saúde (p. 468). Essa declaração diz que somos espirituais, não materiais. Lembrei-me, também, de outro trecho desse livro, que diz que somos idéias de Deus. Não somos constituídos de cérebro, sangue, ossos, e assim por diante (p. 475). Senti, de repente, uma tremenda paz. Pedi aos meus amigos que me ajudassem a ficar de pé.

Isso aconteceu em frente à minha casa e um grande número de pessoas havia se juntado à minha volta. Eles me levantaram e me colocaram sobre a calçada. Eu estava muito calma e, naquele momento, tive a certeza de que tudo estava bem. Aí uma pessoa se aproximou e perguntou-me: "Qual é o seu nome?" Era um homem que estava bêbedo. Ele disse: "Sinto muito. Eu não a vi." Naquele momento, senti uma grande raiva dele. Disse-lhe: "Não me toque!" Mas aí rapidamente pensei: "Não, isso não vai ajudar. Se quero me sentir bem, tenho de refletir o bem. Não posso ver esse homem dessa maneira.

Ele é a imagem de Deus, tanto quanto eu."

Naquele momento, lembrei-me de uma estrofe de um hino do Hinário da Ciência Cristã que diz: "O Mestre ensina a amar." Portanto, comecei a amar esse homem como ele era. Disse-lhe: "Meu nome é Raquel, e estou bem." Com isso o homem se acalmou. Ele estava muito assustado. Meu amigo chamou minha mãe e quando ela chegou me consolou e perguntou ao homem o que havia acontecido. Ele estava vindo em marcha a ré com o carro a uma velocidade considerável e atropelou-me. Caí embaixo do veículo e o pneu da frente passou por cima do meu joelho.

Após conversar com o homem, minha mãe disse que ia me levar ao hospital para ser examinada, por razões legais e para o seguro, e também porque as pessoas ali em volta estavam muito preocupadas. Eu concordei, mas pedi que alguém chamasse minha irmã. Ela é praticista da Christian Science. Quando chegou, ela me disse: "Vou orar para ajudar você. E você vai orar, também."

Depois que o médico terminou de me examinar, disse que eu havia rompido alguns ligamentos no joelho e que uma parte da cartilagem havia sido esmagada. Disse-nos que ele teria de operar-me no dia seguinte, no mais tardar, se não nunca mais poderia mover o joelho. Também disse que, após a cirurgia, eu teria de fazer fisioterapia e exercícios de reabilitação por muitos meses. Por um ano, não poderia participar de esportes. Pensei: "Não, definitivamente essa não é a verdade a meu respeito."

Minha mãe agradeceu ao médico, mas disse que ia me levar para casa. Em casa, orei muito. Pensei sobre o significado de eu ser espiritual e ter controle sobre meu corpo. Compreendi que o corpo era o símbolo exterior do que estava no meu pensamento. Por isso, orei muito para vencer o medo e ficar em paz. O resultado dessa oração foi que, duas semanas depois, eu estava de volta à escola, participando dos esportes. E, uns dias mais tarde, na minha festa de quinze anos, dancei a noite inteira. Isso foi algo muito especial para mim, pois foi uma cura bem rápida!


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