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Adeus as drogas

Da edição de novembro de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


Não me lembro muito bem de como tudo aconteceu, mas há uns três anos consegui abandonar as drogas. Parecia ser necessário consumi-las para pertencer a um grupo ou para ser popular. Eu me sentia muito pressionada para acompanhar a turma e experimentar aquilo que, todo mundo diz, dá uma sensação de ”euforia”. Foi assim que eu entrei no mundo das drogas.

Foi um pesadelo! Para meus pais não me verem dopada, eu passava noites na rua, mesmo no inverno, enquanto eles pensavam que eu estava na casa de alguma amiga. Cheguei até a roubar de pessoas queridas, para comprar drogas.

Depois de uns dois anos, meus pais começaram a notar as mudanças no meu comportamento. Minhas notas na escola baixaram muito. Eles descobriram o que eu estava fazendo e cortaram meu contato com os amigos que se envolviam com drogas. Quando parei de usá-las, comecei a sentir os sintomas da abstinência, e meus pais começaram a orar para me ajudar.

Então, meu pai foi trabalhar nos Estados Unidos e nos mudamos para Miami. Eu nunca tinha viajado de avião e fiquei apavorada. Mas, não queria tomar tranquilizantes, porque tinha deixado as drogas havia pouco tempo. A viagem foi muito traumática.

Durante os dois anos em que moramos na Flórida, fomos uma vez a Boston. Tivemos de ir de trem, por causa do meu pavor de voar. Lá, pela primeira vez em meses, senti que poderia haver uma saída para minha situação. Comecei a pensar assim depois de ter começado a estudar Ciência e Saúde. Eu sabia que esse livro era minha única esperança. Eu o conhecia da Escola Dominical da Christian Science, que eu havia freqüentado a partir dos doze ou treze anos.

Ficava lendo até altas horas e ás vezes acordava minha mãe para comentar alguma frase legal ou alguma inspiração que me vinha à cabeça. Era como se eu estivesse amadurecendo. Comecei a me sentir mais segura. Sabia que essa leitura estava mudando completamente minha maneira de pensar, só não me lembro dos detalhes ou dos trechos que mais me impressionaram.

Quando regressamos a Miami, voltei para a escola e terminei o ensino médio com notas excelentes, apesar de eu sempre ter pensado que não era inteligente e que iria esquecer tudo o que aprendia.

Quando voltamos para Montevidéu, eu já conseguia viajar de avião. Mas, como ainda tinha medo de voar, sentei-me ao lado da minha mãe e fechei bem os olhos quando o avião começou a posicionar-se para a decolagem. Mas assim que ele decolou, o medo simplesmente desapareceu, e acabei gostando muito da viagem.

Com o estudo de Ciência e Saúde minha saúde também melhorou e fiquei completamente curada do vício das drogas.

De volta a Montevidéu, passei a encarar o mundo de uma forma diferente; voltei para a escola onde havia estudado, fiz novas amizades e nunca mais me senti pressionada a usar drogas. Sou muito grata a Deus por essa cura.

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