Certa noite, comecei a sentir muita dor de ouvido. Eu e minha mãe oramos, cantamos hinos e pensei que eu era uma idéia espiritual de Deus. Mas a dor era tão forte que comecei a gritar.
Então, minha professora da Escola Dominical telefonou e minha mãe conversou com ela. Ela disse à minha mãe que Deus estava sussurrando no meu ouvido. O ”cicio tranquilo e suave” de Deus era a única coisa que passava pelo meu tímpano. Eu queria um analgésico para acabar com a dor. Minha professora disse então para eu ir comprá-lo, e ela continuaria a orar para mim. Ela sabia que Deus é o único poder e que um comprimido não tem o poder de curar nem de prejudicar ninguém. Assim se acalmou o medo que eu e minha mãe estávamos sentindo.
Já no carro, procurando uma farmácia aberta, minha mãe cantou um hino do Hinário da Ciência Cristã que eu conhecia, intitulado ”Apascenta as minhas ovelhas”. Como o comércio já estava fechado, fomos para a casa de meu pai para ver se ele tinha algum remédio.
Eu não queria que meu pai me visse daquele jeito. Por isso, só minha mãe entrou na casa dele. Pela primeira vez (ela me disse depois) ela sentiu muito amor naquela casa. Ela nunca havia imaginado que eu e meu irmão ficássemos numa atmosfera de tanto amor na casa de meu pai. Ela se sentiu muito grata quando percebeu isso. Nesse meio tempo adormeci e, ao voltar para casa, meu ouvido vazou. De repente, fiquei curada, sem tomar remédio nenhum. Sou grata por essa cura, uma das mais rápidas dentre as muitas curas que eu já tive.
