Certa vez, dois amigos meus estavam conversando sobre suas carteiras de habilitação. No formulário que se preenche para obtenção dessa carteira, a pessoa deve responder se quer ou não doar seus órgãos. Nos Estados Unidos assina-se uma autorização que, em caso de morte, permite que hospitais utilizem o tecido de órgãos vitais e a medula óssea dos doadores para uso em transplantes, tratamentos, pesquisas ou cursos de medicina. Meus amigos comentavam que queriam ser doadores, mas não podiam, pois não tinham dezoito anos. Perguntaram-me se eu era doador e respondi que não. ”É por causa de sua religião?”, perguntaram. ”Acho que sim”, respondi.
Comecei a pensar: ”Por que não doar meus órgãos? Será que eu deveria?” Levantei a questão numa aula da Escola Dominical e minha professora me disse que a Christian Science não emitia nenhuma opinião favorável ou desfavorável a esse respeito. É uma decisão individual.
Decidi orar, não para poder dar uma explicação aos meus amigos; queria ter uma idéia definida a respeito do assunto. Começaram a vir ao meu pensamento perguntas assim: ”Será que é dessa maneira que Deus quer que eu ajude as pessoas, ou há uma outra forma para isso?”
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