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relacionamentos

Você quer um superpai?

Da edição de novembro de 2001 dO Arauto da Ciência Cristã


Meu pai era diferente da maioria dos pais. Ele nunca era carinhoso comigo, não se mostrava amigo, e parecia não me dar muita importância. Na verdade, ele sempre demonstrava que tinha preferência pelo meu irmão mais novo. Ele discutia tanto comigo, que chegou um ponto em que já não concordávamos a respeito de mais nada. Todos os meus esforços para me aproximar e me dar bem com ele acabavam me deixando cada vez mais frustrada e desanimada.

Por isso, um dia, resolvi deixar de falar com meu pai. Mas, depois, resolvi orar sobre o relacionamento com ele. Isso me ajudou a perceber que, embora ele fosse filho de Deus, ele também cometia erros e aprendia com eles, como eu. Depois de algum tempo, parei de tentar fazer dele o pai ideal, perfeito. Procurei ser alegre, ter mais paciência e compaixão com ele e compreendê-lo melhor. Não porque desejasse mudar meu pai, mas porque eu percebi que quem precisava mudar era eu.

Algum tempo depois, li um artigo que mencionava uma carta da Sra. Eddy a um de seus alunos. Ela dizia: ”A cura ficará mais fácil e será mais imediata à medida que perceber que Deus, o bem, é tudo, e o bem é Amor. É preciso ter Amor, e perder o sentimento errôneo chamado amor. É preciso sentir o Amor que nunca falha — aquela noção perfeita do poder divino que faz da cura não mais um poder, mas uma graça. Então terá o Amor que lança fora o medo, e, quando o medo some, a dúvida desaparece e seu trabalho está feito. Por quê? porque nunca deixou de estar feito” (Reminiscências de Pessoas que Conheceram Mary Baker Eddy [Boston: The Christian Science Publishing Society, 1991], pp. 70-71). Adorei essas idéias!

Um momento importante dessa experiência ocorreu quando uma grande amiga minha me contou que também tinha um problema de relacionamento com o pai. Ela me disse: ”Gostaria que meu pai fosse como o seu”. Fiquei sem saber o que dizer! E ela continuou: ”Seu pai é tão agradável, está sempre conversando e nunca questiona o que você faz, porque ele confia em você”.

Naquele dia percebi o quanto ele havia mudado. Eu também havia mudado. Compreendi que meu verdadeiro Pai-Mãe é Deus, e que meu pai não precisava ser um superpai, com todas as características que compunham o modelo de pai que eu havia criado. Quando compreendi isso, aconteceu a mudança. E que mudança! Hoje em dia a gente quase nunca discorda, seja qual for o assunto.

A cura desse problema com meu pai levou anos, mas confirmou para mim que quando perseveramos em oração, a solução sempre vem.

Sou muito grata por compreender que os desafios que temos na vida podem transformar-se em bênçãos, quando entendemos que ”sem o saber” acolhemos ”anjos” (Hebreus 13:2).

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