Durante uma caminhada matinal, deparei-me com um cenário maravilhoso: a comunidade ainda adormecida, naquelas primeiras horas da linda manhã primaveril, com suas casas aninhadas entre árvores e vales ao redor da Baía de São Francisco. A luz do sol bailava sobre a água e por toda a ponte Golden Gate, que se destacava em nítido relevo a distância. Senti muita gratidão por toda aquela beleza da criação de Deus, como se o Salmista estivesse falando ao meu ouvido: “Desde Sião, excelência de formosura, resplandece Deus” (Salmo 50:2).
O que é a beleza? O que é isso que, diante de um resplendente nascer do sol, nos deixa sem fôlego, cheios de confiança ao contemplar a face de uma criança dormindo, enlevados com a graça de uma dança? Os objetos e os eventos que as pessoas descrevem como belos são tão distintos uns dos outros, que é impossível definir a beleza por meio de padrões meramente materiais.
A essência da beleza é espiritual. Claro, muitas pessoas admitem que “a beleza está nos olhos do observador” e que ela não depende, necessariamente, do físico, mas da qualidade que irradia de dentro para fora. Contudo, a maioria das pessoas ainda percebe a existência como inerentemente física. Como resultado disso, a sociedade está convencida, em sua grande maioria, de que dietas apropriadas, exercícios físicos, remédios ou cirurgias são necessários para o alcance e a manutenção da beleza.
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