A sensação de admiração que tive ao observar minha priminha de 8 anos brincando na praia, ainda permanece comigo. Enquanto apanhava conchinhas, ela entrava e saia da água fria, pulando as ondinhas que morriam nas areias da orla da praia.
Toda aquela atividade não a impedia de ser atenciosa para com os que estavam ao seu redor. Ela conversava animadamente, tanto com adultos, na troca de idéias sobre o possível molusco dentro de uma concha fechada, como com um garotinho de sua idade, enquanto observavam um inseto marinho que caminhava pela areia. As crianças mais novas eram abençoadas por seu terno cuidado, enquanto lhes chamava a atenção para um pelicano que planava ao longe. Logo em seguida, ela se juntava a elas e corriam gritando alegremente atrás das gaivotas.
Que bela a inocência infantil!... Ver a disposição física e a espontaneidade de minha prima era um alívio para mim, porque seus pais haviam se divorciado recentemente. Nossas conversas, naquele fim de semana, haviam evidenciado a lealdade e o amor que ela sentia pelos dois. Ela expressava uma aceitação sem revolta que jamais esquecerei.
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