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A receita perfeita

Da edição de dezembro de 2013 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em espanhol


Gosto de cozinhar para minha família e de preparar uma variedade de refeições saborosas. Algumas vezes, recorro também à Internet e descubro receitas deliciosas.

Como bem sabemos, a alimentação é essencial para os seres humanos, mas traz consigo algumas contradições, tais como os efeitos nocivos de se comer demais ou de menos. Também ouvimos falar de transtornos alimentares em que as pessoas focam o que “deveriam” comer, quantas vezes por dia e que tipo de dieta deveriam seguir para se sentirem bem e terem boa aparência. Às vezes o alimento parece ser um vilão.

Entretanto, há na Bíblia muitos exemplos de que o alimento desempenha um papel central ou simbólico nas bênçãos que nosso Pai-Mãe Deus nos concede e com as quais satisfaz nossas necessidades humanas.

Em Deuteronômio, Moisés fala aos hebreus sobre as bênçãos que Deus preparou para eles, se eles O reconhecerem como seu Deus e guardarem Seus mandamentos: “Bendito o teu cesto e a tua amassadeira” (28:5). No Novo Testamento, nosso Mestre, Cristo Jesus, sempre atento às necessidades das pessoas e disposto a satisfazê-las com grande misericórdia, não somente as ensinou sobre Deus e sobre a identidade espiritual do homem, como também alimentou as multidões com apenas cinco pães e dois peixes (ver Mateus 14:14-21).

Todo o medo e o falso senso de responsabilidade que estivera abrigando por minha filha se desvaneceram de meu coração.

Por meio do simbolismo, Jesus nos mostrou como é importante ser alimentado com as verdades que ele ensinava, como no caso da mulher que tomou o fermento e o escondeu “em três medidas de farinha, até ficar tudo levedado” (Lucas 13:21). Mary Baker Eddy diz que esse “fermento da Verdade está sempre em atividade” e continuará até que ele “transforme a totalidade do pensamento mortal, como a levedura transforma as propriedades químicas da farinha” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 118).

A partir de uma perspectiva espiritual, o alimento simboliza o sustento que a Alma divina provê ao homem, os filhos e filhas amados de Deus, e que são saudáveis, completos, amados e cuidados por seu Criador. Isso significa que o homem nunca pode estar desnutrido ou alimentado em excesso, sofrer de perda de peso ou de excesso de peso, uma vez que a Alma, por meio do Princípio divino, regula apropriadamente cada função do homem.

Quando minha filha mais velha era bebê, ela me dava muito trabalho durante as refeições. Ela simplesmente não tinha nenhum apetite. Alimentá-la era um drama que durava de quatro a cinco horas! Todos os outros bebês que eu conhecia eram belos e rechonchudos e suas mães me contavam como eles comiam bem. Elas também mencionavam como minha filha era bonita, mas, “tão magrinha”, acrescentavam elas. Certo dia, eu a levei ao pediatra e ele recomendou algumas vitaminas. Fiquei muito preocupada com sua saúde.

Compreendi que minha filha era completamente inocente

Eu havia recentemente começado a estudar a Ciência Cristã e estava aprendendo que minha filha era a filha amada de Deus e que Ele era sua única vida e fonte de força. Decidi contar o que estava acontecendo a uma amiga minha, que é Cientista Cristã. Com muito amor, ela me disse para não me preocupar sobre o que a bebê estava comendo, uma vez que Jesus ensinou que “não é o que entra pela boca o que contamina o homem, mas o que sai da boca, isto, sim, contamina o homem” (ver Mateus 15:11). Naquele exato momento, todo o medo e o falso senso de responsabilidade que estivera abrigando por minha filha se desvaneceram de meu coração. Compreendi que, como minha filha era completamente inocente, o alimento não tinha nenhuma influência sobre ela, tanto para o bem, como para o mal. Assim, decidi não lhe dar as vitaminas.

Daquele momento em diante, nunca mais tive problemas para alimentar minha filha ou seus dois irmãos mais novos. Ela passou a comer normalmente e seus horários de refeição eram harmoniosos. Ela também começou a ganhar peso e os comentários das minhas amigas cessaram.

Se estamos preocupados com nossa aparência ou com o alimento que ingerimos, podemos volver o olhar para nossa identidade real, espiritual e perfeita, e descobrir que somos alimentados e delineados pela moderação, inteligência, sabedoria, frescor, vitalidade e harmonia; que refletimos a graça e a bondade divinas do nosso Pai-Mãe Deus.

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