Descobri a Ciência Cristã em um momento difícil da minha vida. Sentia uma forte dor no quadril. Fiquei internada no hospital durante dois meses, recebendo tratamento para esse problema. A dor no quadril desapareceu, mas ambas as pernas ainda me doíam. Não conseguia mais me mexer direito. Quando caminhava, tinha de parar para me sentar e descansar um pouco e, só então, conseguia me levantar e seguir adiante.
Certa manhã, disse à minha irmã que não sabia o que fazer para ser curada e que não queria mais tomar remédios. Primeiro, minha irmã sugeriu um tratamento à base de ervas, mas eu disse com firmeza que estava procurando por um tratamento sem o uso de nenhum remédio. Foi então que ela me disse: “Ah, há algum tempo me deram um livro que fala exatamente sobre isso”! Em seguida, ela me deu Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Foi a primeira vez que vi esse livro e prontamente comecei a lê-lo. No início, não compreendi muita coisa, mas persisti. Então, não conseguia parar de ler.
Após alguns dias, pedi a um dos meus irmãos que obtivesse mais informações sobre a Ciência Cristã. Enquanto fazia isso, ele ficou sabendo que havia uma Sociedade de Ciência Cristã em Lomé, a qual realizava cultos religiosos.
No domingo seguinte, meu irmão, uma outra irmã e eu fomos ao culto. Todos ficavam de pé quando cantavam os hinos, mas eu não conseguia me levantar por causa da dor nas pernas. Tentava, mas logo tinha de voltar a me sentar e cantar sentada. Isso continuou por aproximadamente um mês. Nesse ínterim, contudo, a dor começou a diminuir.
Então, notei estes dizeres na parede da igreja: “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana” (Ciência e Saúde, p. 494). Ponderei realmente sobre essas palavras para me apropriar da ideia que elas continham. Cada vez que sentia dor, pensava: O Amor divino cuida de mim; ele sempre curou; ele sempre satisfez as necessidades de seus filhos e está satisfazendo as minhas também; eu sou abençoada.
Não sei exatamente quando, mas cerca de dois meses depois, percebi que estava curada. Havia me esquecido do problema. Assim, quando estava na igreja, levantava-me espontaneamente para cantar os hinos. Então, certo dia, dei-me conta de que estava cantando em pé e que não tinha mais de me sentar para descansar enquanto caminhava na rua. Não tinha mais dor! Minha alegria foi imensa, porque o Amor divino atendera à minha oração. Eu havia encontrado a cura completa. Essa cura aconteceu há vinte anos. Minha gratidão não tem limite!
Lomé
 
    
