Há três anos, comecei a jogar em uma escolinha de vôlei. No início, tudo era diversão! Mas, no ano seguinte, entrei para a equipe de minha escola e os treinos passaram a ser mais puxados, pois participamos de competições com outras escolas, cujos times são muito bons.
Muitas meninas do time eram um pouco mais velhas do que eu. Elas já vinham treinando há algum tempo quando me juntei a elas, na metade do ano letivo. Passei então a ficar nervosa quando cometia erros durante os treinos e jogos. Quando o treinador me corrigia nos treinos, eu pensava que deveria sair do time, pois achava que não jogava bem. Às vezes, tinha vontade de chorar. Durante os jogos com outros times, o treinador ficava nervoso quando cometíamos erros, e eu sentia mais medo ainda de que ele brigasse comigo.
Conversei com minha mãe e começamos a orar. Pensamos que Deus é Amor, Vida, Mente, e que eu, como filha de Deus, reflito as boas qualidades divinas e tenho toda a capacidade de aprender e de jogar bem. Por isso, eu não precisava ficar nervosa. Também percebi como é legal estar no time, porque desenvolvemos o espírito de equipe. Mesmo que um jogador seja muito bom, ainda precisa do time para ganhar um jogo. Além disso, nós nos ajudamos quando ficamos nervosas. Essas são lições valiosas para toda a vida.
Comecei a ficar mais calma nos treinos, a desenvolver habilidades e a me divertir, pois adoro jogar vôlei! Hoje, quando acho que estou errando muito e fico nervosa, ou quando meus braços doem porque a bola bateu com muita força, faço uma oração silenciosa para saber que, se Deus é Espírito, eu, como Sua semelhança espiritual, não preciso sentir dor nem medo. Depois que eu oro, volto a jogar normalmente.
As ideias que aprendo na Escola Dominical da Ciência Cristã também me ajudam. Lá, aprendi o que chamo de “oração do sanduíche”. Primeiro, começamos com uma das fatias de pão, pensando que é o Amor infinito e reconhecendo que ele tem todo o poder e está presente em todo lugar. Então, pensamos no recheio do sanduíche, e negamos todas as coisas ruins, que não são reais nem podem acontecer, porque não fazem parte do Reino de Deus, onde existe somente o bem. Terminamos esmagando todas as coisas ruins com a outra fatia, reafirmando que Deus é supremo e destrói o mal, que Ele está no controle de tudo e que nada pode cancelar os bons efeitos de nossa oração.
Este ano entrarei para uma equipe juvenil, com meninas mais velhas ainda. Mas sei que tenho total capacidade de permanecer calma, feliz e concentrada, aproveitando todas as coisas boas que o vôlei oferece. Aprendi que podemos confiar em Deus de todo o coração, em todas as situações, e encontrar a paz.
