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Proteção divina durante a guerra

Da edição de julho de 2013 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em francês


 Era 1997, e estávamos em meio a uma guerra civil. As batalhas com artilharia pesada, como tanques, canhões e helicópteros, estavam acontecendo bem no centro de Brazzaville, a capital de meu país. Bombas e balas explodiam aleatoriamente por todo lado. Muitos, inclusive eu, havíamos sido tomados de surpresa por essa guerra e não conseguíramos fugir. Mas, durante os três meses de batalhas, muitas vezes tive a oportunidade de me refugiar sob as asas protetoras de Deus e de perceber a irrealidade do perigo e da insegurança.

Toda vez que me defrontava com o perigo, as palavras de Isaías: “não temas, porque eu [Deus] sou contigo” (41:10) me sustentavam e me ensinavam lições preciosas sobre minha unidade com Deus. Vou lhes dar um exemplo. Certa manhã, em julho daquele ano, eu estava no mercado vendendo legumes, mandioca (raízes de aipim seco) e alguns tomates. Uma sensação de insegurança reinava ao meu redor: uma bomba podia atingir o mercado a qualquer momento. Orava persistentemente, afirmando que estávamos todos a salvo.

A certa altura, vi uma senhora caminhando em minha direção. Ela fez sinal para que eu me aproximasse dela porque precisava de uma informação. Rapidamente, saltei da mesa sobre a qual estava sentado e fui até ela. No exato momento em que fiquei em pé e comecei a caminhar, balas de uma metralhadora destruíram o telhado de lata que protegia meus produtos ali expostos e atingiram a mesa onde eu estivera sentado poucos segundos antes, rompendo-a em pedaços. Ninguém ficou ferido.

Caminhei na direção da senhora que havia me chamado e ela imediatamente se desculpou, pois havia acabado de se lembrar do local que estava procurando naquela rua.

Na plenitude de Deus, não existe nenhuma força devastadora. Tudo é harmonia, unidade.

Fiquei extremamente grato por essa prova evidente de proteção divina. Compreendi, uma vez mais, que o maior perigo é aceitar e acreditar que estejamos em perigo, que somos vulneráveis ou estejamos no meio de um ambiente hostil. Mary Baker Eddy escreve: “O universo físico exprime os pensamentos conscientes e inconscientes dos mortais” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 484). Nossos pensamentos criam nosso ambiente físico e quando nossos pensamentos estão cheios de medo, parecemos vulneráveis, pois o medo abre a porta para toda sorte de eventos perigosos, quando, na verdade, nunca somos vulneráveis. Estamos sempre a salvo. 

O fundamento para a segurança, conforme ensinado na Ciência Cristã, assenta sobre a compreensão de que o homem real é espiritual. Deus, a Mente, é o único ambiente do homem porque Ele enche todo o universo. Na plenitude de Deus, não existe nenhuma força devastadora. Tudo é harmonia, unidade. O homem, a imagem e semelhança do Espírito, não é um corpo material vulnerável nem está cercado por coisas materiais perigosas. O homem está cercado por ideias espirituais, está sempre bem e cheio de vida. O homem está, portanto, sempre protegido e seguro.

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