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Lições sobre a graça na natação

Da edição de julho de 2013 dO Arauto da Ciência Cristã

Tradução do original em inglês que aparece na edição de julho de 2013 de The Christian Science Journal.


Durante certo mês de julho, verão no hemisfério norte, logo depois que completei seis anos, minha mãe me inscreveu para receber aulas de natação na piscina pública. Eu adorava brincar na água com meus amigos, mas tinha verdadeiro pavor das aulas. De fato, tive de repetir mais de uma vez a aula para principiantes. Não porque não conseguisse nadar. Na verdade, eu era uma pequena nadadora muito vigorosa. Mas, para passar do nível de principiantes, eu teria de boiar durante um minuto. As duas habilidades eram necessárias para poder passar para o próximo nível, mas, por mais que eu tentasse boiar, eu simplesmente afundava. Esse era o problema. Estava tentando arduamente.

Ainda me lembro dos meus instrutores gentilmente me encorajando a relaxar, assegurando-me que eu podia confiar, pois a água me sustentaria. Entretanto, era difícil acreditar que algo tão fluido pudesse também ser sólido o suficiente para me sustentar. Nadar fazia sentido, boiar não.

Naquele verão, veio a vitória. Deitada de costas, olhando fixamente o céu azul, fiquei surpresa ao perceber que, no final das contas, a água estava realmente me sustentando. Eu não estava fazendo outra coisa além de deixar que a água fizesse comigo o que fazia tão naturalmente com os patos, os barcos e as pessoas, permitindo-lhes flutuar.

Sempre que me esforço arduamente para encontrar uma resposta por meio da oração para um problema que esteja enfrentando, penso sobre a aula para principiantes. Será que tenho lido, estudado e mentalmente argumentado com tanta insistência para encontrar um caminho para a solução do problema, que não parei para deixar Deus ser Deus e permitir que a natureza gentil da graça produza as mudanças necessárias? Às vezes, podemos nadar espiritualmente com tanta habilidade, que negligenciamos a importância de flutuar, a importância da graça. Tanto nadar como flutuar são partes essenciais do nosso crescimento espiritual para conhecer melhor a Deus. Esse repouso tranquilo em graça é o complemento necessário para se ter uma disciplina mental ativa.

A graça é um dom concedido, sem necessidade de esforço. A Bíblia diz: “...a graça e a verdade vieram por meio de Jesus Cristo” (João 1:17). Por meio de seu ministério de cura, Jesus nos mostrou que todos somos filhos de Deus e que nossa inteireza inata, nossa plenitude espiritual, já nos foi outorgada. Nossa tarefa é reconhecer e aceitar isso. Mary Baker Eddy certa vez definiu graça como “o efeito de Deus compreendido” (Christian Science versus Pantheism [Ciência Cristã versus Panteísmo], p. 10).

À medida que alcançarmos um reconhecimento mais profundo da natureza de Deus, como Amor, Vida e Verdade infinitos, sempre presente, todo-abrangente e o único verdadeiro poder, compreenderemos que não pode existir nenhuma situação, nenhuma condição que se oponha à totalidade de Deus. O resultado natural dessa compreensão espiritual é restauração e cura.

Eddy escreveu para um de seus alunos sobre a prática da cura espiritual e explicou: “Começa como uma maravilha de poder e depois se torna uma maravilha da graça” (Mary Baker Eddy – Uma Vida Dedicada à Cura, de Yvonne Caché Von Fettweis e Robert Townsend Warneck, p. 164).

A própria natureza do Amor infinito é a de abençoar a cada um e a todos nós sem medida. Uma percepção inspirada daquilo que Deus é e faz abre-nos o caminho para esse maravilhoso senso de graça. Descobrimos uma confiança crescente nesse senso e o recebemos com a mesma facilidade com que flutuamos sobre a água em uma tarde de verão.

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