Eu estava no Panamá em abril deste ano, com um grupo que incluía três crianças. Havíamos escalado até o ponto mais alto da floresta tropical e estávamos descendo pendurados em tirolesas. Em um itinerário de quatro cabos de aço, o terceiro me assustou, pois era bem íngreme. Eu estava seguramente presa àquele cabo e pronta para descer, mas simplesmente não conseguia tirar os pés do chão e escorregar.
Que situação embaraçosa! Se eu não descesse, estragaria o passeio dos meus amigos. Decidi deixar que outros baixassem na minha frente e, assim, ganhar tempo para orar. Lembrei-me então de como as crianças daquele grupo haviam descido com tanto desembaraço, o que atribuí à inocência que expressavam.
Seria a inocência uma qualidade peculiar às crianças? Claro que não. Deus é a fonte da inocência. Como um atributo divino, a inocência é inerente a pessoas de todas as idades. A inocência é mais do que a isenção de culpa, pois revela a natureza imaculada de nossa identidade real, à imagem e semelhança de Deus. Reconhecer esse fato dá-nos força espiritual e coragem para vencer o medo e outras sugestões errôneas que procuram nos limitar e, assim, encontramos a liberdade para praticar atividades que enriquecem e abençoam a nós e ao nosso próximo.
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