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Renovação e cura

Da edição de setembro de 2013 dO Arauto da Ciência Cristã


Moro há 14 anos em um sítio nas proximidades de Belo Horizonte e, durante esse tempo, passei a observar melhor a natureza. A primavera ainda não chegou e o que se vê? As árvores perdendo suas folhas, ao receberem as sacudidelas dos ventos do final do inverno. Então começa um novo ciclo: as árvores se enchem de brotos e inicia-se a floração, com o crescimento de flores e folhas novas e viçosas. 

As Escrituras dizem: “Envias o teu Espírito, eles são criados, e, assim, renovas a face da terra” (Salmos 104:30). No Espírito tudo se renova constantemente; na criação de Deus nada está estagnado nem ultrapassado. 

Essa reflexão me faz lembrar de uma cura que vivenciei faz alguns anos. Durante um mês, sofri de constantes hemorragias nasais, que ocorriam uma vez por dia, quase todos os dias. Comentei com a minha esposa o que estava ocorrendo comigo e ela recomendou que eu procurasse um médico. Entretanto, como um estudante de Ciência Cristã, resolvi encontrar a cura me apoiando nos ensinamentos da Bíblia e nos escritos de Mary Baker Eddy.

Existe apenas um Deus, que é Amor e provê aos Seus filhos somente o bem, nunca a moléstia nem o sofrimento.

Certo dia, contudo, quando estava no escritório, tive um sangramento e fiquei meia hora no banheiro até conseguir estancá-lo. Como, até aquele momento, um sangramento havia parado em cerca de 10 ou 15 minutos, fui tomado de grande pavor e resolvi procurar o serviço médico da empresa em busca de auxílio. 

Para chegar lá, eu precisava atravessar um enorme pátio e, quando cheguei na metade do caminho, percebi que nutria o desejo profundo e sincero de continuar a me apoiar somente em Deus e de reconhecer que Ele estava no controle de tudo. Pelo estudo da Ciência Cristã, eu estava acordando para a compreensão de que Deus é minha Vida, e que, portanto, cada aspecto da minha vida é intacto e indestrutível e que nada poderia impedir que assim pemanecesse. Naquele momento, lembrei-me deste versículo bíblico: “Tu Senhor, conservarás em perfeita paz aquele cujo propósito é firme; porque ele confia em ti” (Isaías 26:3). Meu propósito ao estudar a Ciência Cristã era o de confiar em Deus sem reservas. Naquele instante tive uma sensação de paz trazida pela certeza de que a Verdade divina nunca falha e de que Deus nunca me abandonaria. Dei meia volta e retornei ao meu escritório. Não ocorreram mais sangramentos por um período.

Depois de certo tempo, contudo, a hemorragia nasal reapareceu. Mas, desta vez foi diferente, pois eu já não tinha medo do problema e percebi que precisava anular a sugestão de recaída. Mary Baker Eddy escreve na página 419 de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Nem a própria moléstia, nem o pecado, nem o medo, têm o poder de causar uma moléstia ou uma recaída”. Na mesma página, um pouco mais abaixo, lemos: “Uma recaída não pode em realidade ocorrer nos mortais ou nas assim chamadas mentes mortais, porque existe só uma Mente, só um Deus”. Às vezes, damos poder ao medo e à doença e acabamos entronizando-os como deuses. Entretanto, com essa passagem, compreendi que existe apenas um Deus, que é Amor e provê aos Seus filhos somente o bem, nunca a moléstia nem o sofrimento. Por isso, eu não aceitei me curvar diante de outros deuses hipotéticos, como sangramentos nasais. 

Naquela semana O Conselho de Diretores da Ciência Cristã estava chegando ao Brasil para conduzir vários encontros com os membros das igrejas locais da Ciência Cristã. Eu planejava participar da reunião que seria realizada nas igrejas do Rio de Janeiro. Eu continuei a orar para reconhecer que Deus estava me governando, mas logo estas dúvidas tentaram penetrar em meu pensamento: “Como participar do encontro se estou nestas condições? Se meu nariz sangrar durante a viagem”? 

O “vento” do Espírito está sempre nos dando “aquela sacudidela” mental, fazendo cair e desaparecer as “folhas velhas” do pensamento, ou seja, as crenças errôneas de vida matéria.

No mesmo instante, refutei os pensamentos de limitação e raciocinei que, como eu nunca estivera separado de Deus, a única condição que eu realmente poderia apresentar era a de saúde perfeita. Eu sabia que não existe nenhum outro poder além de Deus, como uma moléstia, que pudesse impedir o meu comparecimento ao encontro. Como os meus motivos para comparecer às reuniões eram corretos, Deus abriria o caminho. Com esses pensamentos, tomei todas as providências para a viagem.

Na véspera de minha partida para o Rio de Janeiro, a hemorragia havia estancado por completo e não retornou mais. Viajei de carro por cinco horas na ida e na volta, e participei do encontro, sem nenhuma dificuldade, e isso ocorreu há seis anos. Por isso, posso afirmar, com toda a certeza, que estou livre do problema. 

Para mim, cumpriram-se as palavras do Apóstolo Paulo: “E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2). O “vento” do Espírito está sempre nos dando “aquela sacudidela” mental, fazendo cair e desaparecer as “folhas velhas” do pensamento, ou seja, as crenças errôneas de vida na matéria. Pelo Espírito, somos constantemente renovados. 

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