“Essa é uma oportunidade fantástica de deixar para trás tudo o que é maligno e nocivo, inclusive o pessimismo”. Isso foi o que a autora turca Sema Kaygusuz, de Istambul, escreveu em um comentário sobre os protestos turcos em Gezi Park, em junho de 2013, denunciando a corrupção e o despotismo do governo (ver o jornal alemão Der Tagesspiegel, edição de 13 de junho de 2013). Ela escreveu de Istambul, diretamente do centro de um dos inúmeros conflitos mundiais que são tão característicos de nosso tempo. Em muitas partes do mundo, pessoas de diferentes religiões e opiniões políticas se unem, de forma incansável, em defesa de um elevado bem comum: a liberdade. No final do século XIX, Mary Baker Eddy já observava: “Ao discernir os direitos do homem, não podemos deixar de prever o fim de toda opressão. A escravidão não é a condição legítima do homem. Deus fez livre o homem” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 227).
Em uma análise mais profunda da história desde 1945, podemos realmente constatar uma evolução surpreendente no que diz respeito a pontos em comum e à tolerância. A dignidade humana tem se tornado um claro foco de interesse. A Declaração Universal dos Direitos Humanos, que foi adotada e homologada em 10 de dezembro de 1948, pelas Nações Unidas, declara que todos têm o direito inalienável à vida, à liberdade e à segurança; e estamos em meio a um processo de ver, cada vez mais, esses direitos humanos sendo reconhecidos e estabelecidos.
Direitos humanos não são realmente uma invenção do século XX; eles são uma ideia espiritual atemporal. A carta dos direitos humanos pode ser considerada como uma tradução do direito inato de cada homem e mulher. Cada um é uma expressão individual e única de Deus, que é Espírito. Nosso ser, dado por Deus, determina o que constitui nossa individualidade. Sem Deus, o Amor, ninguém existe. Deus é o fundamento de toda verdadeira identidade. Nós existimos porque Deus existe.
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