Há alguns anos, enchi-me de admiração quando visitei as Cataratas do Niágara. Ali, contemplando tamanha beleza e magnificência, entrei em profunda reflexão.
Ao ponderar sobre a fonte daquele volume enorme de água, que caía ininterruptamente e com tanta força, lembrei-me destas palavras de Mary Baker Eddy: “Deus é o Amor. Podemos pedir-Lhe que seja mais? ... Iremos nós implorar por algo mais, junto à fonte aberta da qual jorra mais do que aceitamos?” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 2).
Comecei a refletir sobre Deus como a fonte infinita de todo o bem, fonte essa que jorra sem cessar. Por isso, o bem que vivenciamos em nossa experiência está em direta proporção não à fonte, mas ao bem que aceitamos em nosso pensamento. Assim, se às vezes achamos que nossas necessidades não estão sendo atendidas, talvez devamos pensar em como podemos estar preparados para aceitar mais, ao invés de apontar como causa a fonte da qual sempre “jorra mais do que aceitamos.”
Pelo estudo da Ciência Cristã, nosso pensamento se transforma, à medida que nossa compreensão de Deus como o bem infinito aumenta. De maneiras novas, a cada dia, essa Ciência nos capacita a perceber que somos todos filhos amados de Deus e que, por isso — por sermos a própria expressão do Amor — somos constantemente inundados com todas as bênçãos que jorram ininterruptamente da fonte aberta do Amor divino.
Seja pelo restabelecimento da harmonia em um relacionamento, por uma criança que confiou em Deus e encontrou o caminho para casa ou pela cura de males físicos, nesta edição nossos autores dão provas de que o estudo e a prática da Ciência Cristã nos capacitam a lavar da consciência todo o medo e a crença de que a doença ou a desarmonia de qualquer espécie sejam reais, e, assim, a vê-las desaparecer de nossa experiência.
Esperamos que a leitura o inspire a, em espírito de oração, crescer cada vez mais no conhecimento da onipresença e onipotência do Amor divino, de forma que você vivencie mais saúde, harmonia e progresso espiritual no seu dia a dia.
Com carinho,
Ana Paula Carrubba
Redatora dO Arauto