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Livre de dores nas costas

Da edição de agosto de 2014 dO Arauto da Ciência Cristã

Original em português


Há cinco anos, em um final de semana prolongado, viajei para São Paulo para rever meus parentes. No dia em que iria retornar, por volta da hora do almoço, comecei repentinamente a sentir dores tão fortes nas costas e nas pernas que precisei ser carregada para a cama por alguns familiares, pois não conseguia me mover.

Lembrei-me então de que eu havia carregado muitos objetos pesados e feito grande esforço físico na semana anterior, o que poderia ter causado algum problema na coluna. Meus familiares ficaram muito preocupados. Eles diziam que talvez eu estivesse com um problema sério na coluna e queriam me levar a um pronto-socorro para ser medicada.

Agradeci os cuidados, mas disse-lhes que não se preocupassem e que preferia ser tratada por meio da Ciência Cristã, como venho fazendo há muitos anos quando enfrento um problema que precisa ser curado. Então, pedi que meu filho lesse para mim trechos de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, de Mary Baker Eddy. Senti-me um pouco mais calma e adormeci, mas, à tarde, quando acordei, ainda tinha dores e não conseguia me mover.

Eu precisava retornar para casa em no máximo dois dias, pois estava prestes a começar um novo negócio e tinha de estar presente para finalizar as transações com o proprietário do imóvel que eu planejava alugar para esse fim. Como esse era um imóvel muito bem localizado, havia outras pessoas interessadas em alugá-lo, e eu poderia perder essa oportunidade se não estivesse presente para assinar os documentos na data marcada. Percebi que estava inquieta com aquela situação e decidi pedir a uma Praticista da Ciência Cristã um tratamento em oração.

Quando falei com ela, a ansiedade que eu sentia se dissipou imediatamente e fiquei muito tranquila. Ela me disse que tudo o que era meu dever também era meu direito e que eu não focasse tanto os prazos, pois a obra de Deus já está pronta e tudo o que Ele tem preparado para nós se desdobra em nossa experiência naturalmente, em harmonia e sem qualquer impedimento.

Compreendi que nosso verdadeiro trabalho consiste em louvar a Deus e em abençoar.

Oramos com este trecho bíblico: “O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais... pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos...” (Atos 17:24, 25, 28). Percebi que a Mente divina se expressa em ação constante. Entender que tudo o que o homem faz reflete a ação da Mente divina me ajudou a purificar meu conceito de humildade. Como resultado, livrei-me do falso senso de responsabilidade, o que foi muito importante para que eu encontrasse a cura.

Pela compreensão de que cada pessoa e cada negócio ocupam seu nicho específico, já determinado e assegurado por Deus, percebi que o local de meu negócio, qualquer que fosse, não poderia ser tomado por ninguém nem obstruído por nenhuma circunstância humana. Compreendi ainda que nosso verdadeiro trabalho consiste sempre em louvar a Deus e em abençoar.

Depois de orar dessa forma, senti-me totalmente livre de qualquer pensamento discordante que pudesse me impedir de cumprir com minha obrigação de estar presente nas negociações. Em dois dias as dores haviam amenizado significativamente e eu já estava caminhando, de forma que consegui viajar. Ao final da viagem, que levou seis horas e meia de ônibus, eu estava completamente livre de dores. Cheguei a tempo de concretizar o negócio e alugar o imóvel.

Em diversas ocasiões após essa cura, precisei fazer bastante esforço, caminhando ou carregando objetos pesados. Tenho realizado essas tarefas sem dificuldade e o problema não retornou mais.

Para mim, este trecho de Ciência e Saúde ilustra a compreensão espiritual que adquiri por meio dessa experiência: “A compreensão de que toda desarmonia é irreal expõe os objetos e os pensamentos à vista humana em sua verdadeira luz e os apresenta belos e imortais. A harmonia no homem é tão real e imortal como na música. A desarmonia é irreal e é mortal. ... Quando aprendemos na Ciência a ser perfeitos, assim como nosso Pai no céu é perfeito, o pensamento envereda por vias novas e salutares— volta-se para a contemplação das coisas imortais e já não olha para a materialidade, mas sim para o Princípio do universo, que inclui o homem harmonioso” (p. 276).

Hoje, entendo que Deus outorga liberdade ao homem em qualquer situação, até mesmo naquelas que parecem desarmoniosas.

Olivia Gayoso, Niterói

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