Comecei a fumar ainda bem jovem, quando tinha uns 11 anos. Comecei porque meus amigos na escola e as pessoas que eu conhecia na vizinhança fumavam. Eu sempre visitava um vizinho que me oferecia balas e me dizia que eu as degustaria melhor se fumasse antes. De fato, chupar uma bala após fumar um cigarro me dava realmente muito prazer. O desejo de agradar e de imitar os outros contribuiu para que eu desenvolvesse o vício de fumar.
Naquela época, eu achava que os cigarros tanto eram bons quanto nocivos para mim. Eram bons porque me davam prazer. Eram maus porque eu sabia que eram a causa de muitas doenças. De fato, eu estivera fumando por tanto tempo na época em que entrei na faculdade, que comecei a sentir dor nos pulmões. Pensei em parar de fumar e tentei diferentes métodos para me livrar desse vício, mas foi tudo em vão. Tinha a impressão de que esse vício me controlava, era como se fumar tivesse se tornado parte da minha natureza. Depois, entendi que a vontade humana não seria suficiente para me libertar para sempre do hábito de fumar.
Percebi que aquilo que eu pensava me dar prazer, era, na verdade, uma ilusão, uma falsa atração da materialidade.
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