O Carnaval é uma data bastante esperada por muitos brasileiros. É um feriado longo no Brasil e muitos aproveitam para viajar, descansar ou festejar nos inúmeros bailes, blocos e eventos de Carnaval. Eu mesma, na minha juventude, gostava de viajar para o nordeste do Brasil, a fim de desfrutar as praias bonitas e os blocos de rua tão populares nessa região. O que eu enxergava eram os bons momentos com familiares e amigos, a criatividade das fantasias e a alegria genuína dos foliões.
Talvez o Carnaval seja, contudo, visto por muitos como uma oportunidade de fuga da realidade por alguns dias. Subjacente a um senso de alegria efêmera, algumas vezes repleta de sensualismo, está, por assim dizer, uma fantasia. Essa fantasia é a crença de que podemos encontrar alegria por meio dos sentidos físicos e de que ela possa estar separada de Deus, o Espírito, a fonte de todo o bem; a crença de que a realidade inclui problemas financeiros, de saúde, de relacionamento e falta de segurança sem solução, e dos quais podemos apenas escapar temporariamente.
A matéria de capa desta edição (p. 8) explica que tudo o que pertence a Deus pertence a nós, e isso inclui a alegria. Deus é o Amor divino, a fonte infinita e constante de todo o bem, e por sermos filhos de Deus, a reflexão dEle, toda a harmonia e alegria genuínas são inerentes ao nosso ser. Assim sendo, nada pode perturbar essa alegria nem tirá-la de nós.
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