Certa vez, no começo de 2014, acordei sentindo um pouco de dor de cabeça. A dor estava amena e não dei muita importância. Saí e fui resolver umas coisas na rua com um amigo. Entretanto, quando chegamos à sua casa, a dor de cabeça havia piorado muito. Na verdade, eu estava sentindo um mal-estar tão forte que tinha a sensação de que iria desfalecer.
Sentei-me no sofá e pedi a meu amigo que me ajudasse por meio da oração pela Ciência Cristã. Conversamos um pouco sobre o que é o homem, isto é, o termo genérico, espiritual, para todos os homens e mulheres. Em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, Mary Baker Eddy pergunta: “O que é o homem”? Logo abaixo está a resposta, que diz, em parte: “O homem não é matéria; não é constituído de cérebro, sangue, ossos nem de outros elementos materiais. As Escrituras nos informam que o homem é feito à imagem e semelhança de Deus. A matéria não é essa semelhança. A semelhança do Espírito não pode ser tão dessemelhante do Espírito. O homem é espiritual e perfeito; e por ser espiritual e perfeito, tem de ser compreendido dessa maneira na Ciência Cristã. O homem é ideia, a imagem, do Amor; ele não é físico” (p. 475).
Essas ideias simplesmente inundaram a minha consciência. Senti-me prontamente com novo ânimo e já estava conseguindo raciocinar com mais clareza.
Deus me vê, agora mesmo e sempre, como pura, perfeita e inocente.
Comecei a pensar na criação de Deus. Percebi muito claramente que a criação divina não é uma coisa que ocorreu no passado e foi deixada para ser governada pelas leis materiais. Na verdade, a criação de Deus é uma revelação constante daquilo que Deus conhece sobre Ele mesmo, e Ele é todo-atuante e tudo vê. Como Deus é o bem e é Espírito, então tudo o que Ele vê é o desdobramento de Sua plenitude, expressada continuamente em ideias espirituais, perfeitas e puras. Cada um de nós é uma ideia de Deus. Então pensei: “Como posso acreditar que sou feita de matéria? Eu sou uma ideia de Deus, sou espiritual. Deus me vê, agora mesmo e sempre, como pura, perfeita e inocente”. Por isso, eu não podia estar manifestando naquele momento, e não posso jamais, manifestar nada que não seja a própria expressão do bem. Eu sabia que meu amigo estava orando por mim.
Em questão de poucos minutos o mal-estar havia passado por completo. Nunca antes um mal-estar tão forte havia desaparecido tão rapidamente. Eu me sentia totalmente revigorada e continuei a cuidar dos afazeres que tinha planejado para aquele dia. Desde aquela ocasião não senti indisposição semelhante.
Cada cura que ocorre pela oração na Ciência Cristã comprova a verdade sobre a criação divina, que se revela continuamente como manifestação de Deus, o Princípio divino que a tudo governa.
Graça de Maria A. dos Santos, Rio de Janeiro
