Desde que era muito jovem, sempre gostei bastante de ter amigos com quem trocar ideias, sair e desfrutar a vida. Gostava muito de encontrar pessoas com quem tivesse afinidade e pudesse estabelecer amizades duradouras. Quando, por um motivo ou outro, essas pessoas se afastavam da minha vida, quer fosse porque se mudavam para outro país ou porque faziam novas amizades com outras pessoas, eu sentia um enorme vazio dentro de mim. Quando me sentia assim, eu costumava visitar minha mãe e me queixava de que não tinha amigos, de que me sentia sozinha. Ela era sempre muito compreensiva, me escutava e me dizia para me voltar a Deus, pois assim eu não sentiria nenhum vazio.
No fundo, eu sabia que somente Deus poderia preencher aquele vazio. Todavia, a compreensão que eu tinha de Deus naquela época era muito limitada. Eu considerava a Deus como um ser voluntarioso, que trazia pessoas especiais para a minha vida apenas por pouco tempo, para depois afastá-las. Eu também achava que a minha felicidade dependia de pessoas ou situações e acreditava que eu era feliz somente quando os amigos estavam por perto.
Há alguns anos, eu também estava em uma fase em que desejava encontrar um rapaz especial com quem compartilhar minha vida. Mas esse desejo vinha acompanhado da ideia errônea de que uma pessoa especial completaria minha felicidade e que tudo seria perfeito se eu finalmente encontrasse esse rapaz. Essa concepção equivocada do amor somente me trouxe dor, decepção e frustração.
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