A proliferação e a aleatoriedade de ataques terroristas no mundo têm preocupado os cidadãos em geral. Esses ataques nos levam a perguntar que medidas nós podemos tomar individualmente para contribuir para a segurança das nossas famílias, das comunidades e do mundo. Tornou-se óbvio para mim que táticas terroristas procuram confundir a mente humana mediante o medo e a confusão, para dominá-la. Assim sendo, parece essencial que cada um de nós mantenha a mente tão livre do medo e da confusão, que possamos pensar claramente, estar alertas e sermos perspicazes e sábios. Para isso, a oração desempenha a função vital de manter a nós mesmos e aos outros em segurança.
Meu estudo da Ciência Cristã sempre aponta Cristo Jesus como o modelo da oração e da ação eficazes. Ele demonstrou para toda a humanidade que podemos fazer tudo o que é benéfico quando deixamos que Deus, e não um senso mortal e preconcebido a respeito das coisas, nos guie. Jesus provou que a proteção contra o pecado, a doença e todo tipo de mal que possa ameaçar a vida, males esses que certamente tendem a aterrorizar a mente humana, pode ser encontrada na Ciência divina que fundamenta nossa relação espiritual com Deus. Mary Baker Eddy, a Descobridora da Ciência divina que Jesus praticou, escreveu: “Jesus demonstrou a incapacidade da corporalidade, bem como a capacidade infinita do Espírito, ajudando assim o errôneo senso humano a fugir de suas próprias convicções e a procurar segurança na Ciência divina” (Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 494).
Um ponto de vista corpóreo, ou material, a respeito das coisas não é uma base confiável para nos sentirmos seguros. Ele nunca atende às nossas expectativas, porque é finito. O senso corpóreo, por exemplo, levou as pessoas a presumirem que certos locais físicos eram seguros, tais como as escolas que nossos filhos frequentam, os teatros onde as famílias vão e muitos outros lugares. Mas depois que ataques terroristas ocorreram nesses locais, eles não são mais considerados seguros. Daí vem a necessidade desse “errôneo senso humano” de segurança “fugir de suas próprias convicções” e “procurar segurança na Ciência divina”, isto é, em uma compreensão espiritual e científica a respeito do relacionamento inseparável que o homem (todos nós), como reflexo espiritual de Deus, tem com Deus e a respeito da “capacidade infinita” que o Espírito tem de manter seu próprio reflexo seguro, em todos os locais e em todos os momentos.
Faça o login para visualizar esta página
Para ter acesso total aos Arautos, ative uma conta usando sua assinatura do Arauto impresso, ou faça uma assinatura para o JSH-Online ainda hoje!