Grandes formigas pretas subiam e desciam pelas paredes, em um canto de nossa sala de jantar. Ao examinar essa situação, um amigo empreiteiro nos disse que preferiria ter cupins do que essas formigas. Isso nos assustou, pois havíamos aprendido a valorizar sua opinião em questões de construção.
Rapidamente, liguei para uma firma de dedetização, a qual mandou um representante à nossa casa, e ele pulverizou o canto do sótão onde encontrara o formigueiro. Por algum tempo depois disso, vimos menos formigas. Mas algumas ficaram, então solicitamos uma segunda pulverização, que foi feita. Como ocorreu antes, o número de formigas imediatamente diminuiu, mas logo aumentou de novo. Liguei pela terceira vez e a pessoa gentilmente nos disse que, devido à forma como as formigas estavam entrincheiradas em nosso sótão, ele não conseguia exterminá-las permanentemente.
Uau! Ouvir isso foi alarmante. O que aconteceria com a nossa casa?
Então fiz o que deveria ter feito desde o início, ou seja, orar! Ao abrir meu pensamento a Deus, tive a inspiração de procurar citações sobre formigas, na Bíblia. Há duas: em Provérbios 6:6 e 30:25. Ali não está dito nada de mal sobre as formigas, ao contrário, elas são descritas como sábias e obreiras. Também li o primeiro capítulo do Gênesis, que diz que Deus fez tudo e viu que era “muito bom” (Gênesis 1:31). Esse estudo me ajudou a compreender que Deus não fez nada nocivo nem destrutivo.
As formigas continuavam a aparecer nas paredes de nossa sala de jantar, portanto, continuei a orar com essas verdades espirituais. Certa manhã, quando eu estava andando pela casa, lendo a Lição Bíblica semanal do Livrete Trimestral da Ciência Cristã, entrei na sala de jantar, olhei para cima e vi as formigas subindo pelas paredes, no canto logo abaixo do formigueiro que estava no sótão. Então, me voltei para a Lição Bíblica e esta afirmação da Leitura Alternada chamou minha atenção: “Porque eu estou bem certo de que nem a morte, nem a vida, nem os anjos, nem os principados, nem as coisas do presente, nem do porvir, nem os poderes, nem a altura, nem a profundidade, nem qualquer outra criatura poderá separar-nos do amor de Deus, que está em Cristo Jesus, nosso Senhor” (Romanos 8:38, 39).
Naquele momento percebi que nada, nem mesmo as formigas, poderia nos separar do amor de Deus. Foi como uma luz iluminando meu pensamento. Então, por acaso, olhei novamente para cima e não havia nenhum vestígio de formigas. Ali mesmo, onde antes havia umas vinte grandes formigas pretas, subindo pelas paredes, de repente não havia nenhuma. E nunca mais vimos nenhuma formiga em nossa casa.
Além disso, constatei que conseguia apreciar melhor algumas criaturas que antes eu considerava indesejáveis. Pude admirar a agilidade com que uma cobra se esgueira em meio ao gramado e a forma simétrica com que uma aranha tece sua teia.
Anos depois, quando chegou a hora de vendermos a casa, nenhum inspetor constatou qualquer dano resultante das formigas, no sótão ou em qualquer outra parte da casa. Realmente, nenhuma criatura havia nos separado do amor de Deus.
 
    
