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Original para a Internet

Panorama espiritual

Uma lição de humildade

Da edição de maio de 2019 dO Arauto da Ciência Cristã

Publicado anteriormente como um original para a Internet em 29 de março de 2019.


Eram as férias de verão, e eu estava me sentindo extremamente orgulhoso e autoconfiante, correndo de moto no asfalto sinuoso das colinas do norte da Califórnia. Coloquei a moto no controle automático, sentindo-me no auge, imbatível.

Naquele exato momento, porém, me aproximei de uma curva, onde a pista estava coberta de cascalho; eu ia a uma velocidade tão alta que perdi o controle. A moto derrapou, e eu voei acima do asfalto, passando por entre a grade de proteção da estrada, e despencando ribanceira abaixo.

Mas em meio à queda, naquele momento de desamparo total, meu afeto por Deus cresceu espontânea e imensamente. Eu repetia uma simples oração que aprendera no estudo da Ciência Cristã: Deus, o bem, guarda, guia e governa. Esse reflexo natural de orar garantiu minha segurança.

Caí num trecho calmo do rio, os pés primeiro, sentindo uma fé consciente em um Deus amoroso, de quem a separação é impossível.

A não ser o choque e o susto, eu estava intacto e nadei para a margem do rio, consciente de que não só eu precisava de Deus, como também de que nunca poderia me separar dEle, por ser Seu reflexo. O estudo da Bíblia, à luz dos ensinamentos da Ciência Cristã, mostra que somos espirituais, feitos à imagem e semelhança do Criador, que tudo ama e de todos cuida (ver Gênesis 1:26). Isso significa que não somos materiais, mas inerentemente espirituais: completos e perfeitos, saudáveis ​​e íntegros, vivendo em infinita abundância e felicidade perpétua.

Mary Baker Eddy, a Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreveu no livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, na página 322: “As duras experiências provenientes da crença na suposta vida da matéria, bem como nossos desenganos e sofrimentos incessantes, levam-nos, como crianças cansadas, ​​aos braços do Amor divino”.

Subindo pela trilha, de volta para o local onde estava minha moto, naquele dia de verão, eu humildemente agradeci a Deus pela minha vida. E não pude deixar de rir da fragilidade do ego humano, ao pensar em um enterro decente para minha moto.

Todavia, outro motivo de gratidão a Deus, que tudo ama e protege, foi a surpresa de ver que a moto estava intacta, assim como o conteúdo de meus alforjes, que havia se espalhado no acidente e tinha sido recolhido por motoristas camaradas, que se congratularam comigo ao me verem a salvo.

Eu estava sem palavras, não conseguia dizer nada a ninguém. Tudo o que consegui fazer foi pegar a moto e continuar a repetir para mim mesmo: Deus, o bem, guarda, guia e governa.

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